Ultima atualização 09 de agosto

Allianz atinge lucro operacional de 3,5 bilhões de euros no 2º trimestre

No segundo trimestre do ano, as receitas totais da companhia cresceram 8,2% e chegam a 37,1 bilhões de euros

No segundo trimestre de 2022, as receitas totais da Allianz avançaram 8,2%, chegando a 37,1 bilhões de euros, impulsionadas pelo segmento de P&C (Ramos Elementares) com amplo aumento de volumes e efeito de preço positivos. O crescimento teve ainda apoio do segmento Vida/Saúde, o qual se beneficiou com os efeitos de transposição cambial e a aquisição das operações da Aviva, na Polônia. O segmento de Gestão de Ativos permaneceu estável, tirando proveito das receitas maiores decorrentes dos ativos sob gestão.

O crescimento das receitas internas da seguradora, com ajustes para os efeitos de transposição cambial e consolidação, permaneceu na marca dos 3,6%.

Já no primeiro semestre de 2022, as receitas totais da companhia saltaram 7,2%, chegando a 81,2 bilhões de euros, em grande parte impulsionadas pelo segmento de P&C (Ramos Elementares), devido a influências positivas de preço e volume, e com o apoio adicional dos segmentos de Gestão Patrimonial e Vida/Saúde. O crescimento das receitas internas aumentou para 3,7%.

No segundo trimestre do ano, o lucro operacional da Allianz aumentou 5,3% indo para 3,5 bilhões de euros, movido pelos melhores resultados na subscrição e nos investimentos do segmento P&C (Ramos Elementares). O crescimento foi parcialmente contrabalançado pelo segmento Vida/Saúde, refletindo o impacto da volatilidade do mercado e a menor margem de investimento na Alemanha e nos Estados Unidos. O lucro operacional reduzido no segmento de Gestão Patrimonial, decorrente das oscilações adversas do mercado e da posição cautelosa do investidor, também exerceram um efeito neutralizador.

O lucro líquido atribuível aos acionistas foi de 1,7 bilhões de euros, já que um resultado menor do investimento não operacional contrabalançou com folga a diminuição nos impostos sobre rendimento e o lucro operacional mais elevado.

O retorno sobre o patrimônio líquido anualizado (RoE) foi de 6,7%. Excluindo-se o impacto da provisão relacionada com os trâmites dos fundos estruturados Alpha da AllianzGI U.S, o RoE anualizado foi de 11,1%. O lucro básico por ação (EPS) foi de 5,28 milhões de euros, registrando queda de 54%.

“A Allianz entregou outro trimestre com sólido desempenho financeiro, impulsionado pelo acentuado crescimento no nosso segmento de P&C (Ramos Elementares). O lucro operacional e o coeficiente de capitalização do Grupo mostraram-se resilientes diante da elevada volatilidade e de um ambiente econômico fundamentalmente mais fraco. Estamos bem-posicionados para administrar o impacto da alta inflação e das pressões econômicas que estão particularmente em evidência na Europa. A Allianz continuará utilizando suas vantagens, como estabilidade e escala, em benefício dos nossos clientes e acionistas”, afirma Oliver Bäte, CEO da Allianz SE.

No primeiro semestre de 2022, o lucro operacional da empresa subiu 1,2% e foi para 6,7 bilhões de euros, impulsionado pelo lucro operacional mais elevado nos segmentos P&C (Ramos Elementares) e Gestão Patrimonial. O crescimento do lucro operacional foi motivado pela evolução positiva na receita operacional do investimento e por um modesto aumento nos resultados de subscrição no segmento P&C (Ramos Elementares), assim como pelas receitas maiores decorrentes dos bens sob gestão (AuM) no segmento de Gestão Patrimonial.

O crescimento no lucro operacional em geral foi amplamente compensado por um declínio no lucro operacional do segmento Vida/Saúde, sobretudo devido a desdobramentos de mercado desfavoráveis.

O lucro líquido atribuível aos acionistas foi de 2,3 bilhões de euros, um recuo em relação ao mesmo período do ano anterior, devido a uma provisão contabilizada no primeiro trimestre com relação aos trâmites dos fundos estruturados Alpha da AllianzGI U.S.

O coeficiente de capitalização Solvency II foi de 200% no final do segundo trimestre de 2022, comparado aos 199% no final do primeiro trimestre de 2022. Incluindo a aplicação de medidas de transição por provisões técnicas, o coeficiente de capitalização Solvency II foi de 227% no final do segundo trimestre de 2022, em comparação com os 226% registrados no final do primeiro trimestre de 2022.

“Nossos números destacam a força e a resistência da Allianz. Em um trimestre marcado por inflação elevada, e volatilidade de mercado, nós alcançamos um lucro operacional muito forte no segundo trimestre, o que enfatiza a nossa capacidade de navegar com êxito em meio a um panorama de mudanças rápidas”, diz Bäte.

O segmento P&C (Ramos Elementares) apresentou novamente um robusto crescimento interno, impulsionado por um firme crescimento do volume, e pela precificação saudável em todas as localidades e linhas de negócios. Amparado em um bom índice combinado, nosso lucro operacional se beneficiou também da maior rentabilidade nos reinvestimentos e do resultado acelerado no investimento.

No segmento Vida / Saúde, o crescimento positivo, especialmente nas linhas de negócio capital-eficiente, contribuiu para uma significativa expansão da margem dos novos negócios. Esse é um ótimo prenúncio de uma rentabilidade operacional sustentada nesse segmento.

O lucro operacional do segmento Gestão de Ativos apresentou boa resiliência em um ambiente de negócios caracterizado por incertezas relacionadas à inflação e por turbulência no mercado de capitais. A Allianz continua conduzindo os clientes através desses terrenos desafiadores.

Tendo cumprido metade do caminho em nossa perspectiva para o ano, seguimos confiantes com relação à nossa trajetória de crescimento no longo prazo. Confirmamos nossa previsão para o ano com lucro operacional de 13,4 bilhões de euros, mais ou menos 1 bilhão de euros”, diz Giulio Terzariol, CFO da Allianz SE.

Nos seguros P&C (Ramos Elementares), no segundo trimestre de 2022, as receitas totais tiveram alta acentuada de 16,2%, elevando-se a 16,2 bilhões de euros. Com os ajustes por transposição cambial e efeitos de consolidação, a taxa de crescimento interno foi mais do que triplicada, registrando 11,1%, devido a um efeito de preço de 5,8%, a um efeito de volume de 3,9%, e a um efeito de serviço, de 1,4%. As principais contribuições para esse aumento vieram de Allianz Partners, AGCS e Turquia.

O lucro operacional saltou para 21,1% alcançando 1,6 (1,4) bilhão de euros, devido ao forte crescimento no resultado de subscrição e no resultado do investimento operacional.

O índice combinado avançou 0,3%, atingindo 93,6% (93,9%). A redução nos sinistros por catástrofes naturais e uma contribuição favorável proveniente do resultado de run-off mais do que compensaram as perdas atricionais maiores, devido à normalização na frequência de sinistros e ao impacto da inflação no Brasil e na Turquia, bem como a eventos relacionados ao clima. O rácio de despesas foi de 26,8% (26,4%), sobretudo por conta dos custos de aquisição maiores em meio a uma alteração no mix de negócio da Allianz Partners.

Já no primeiro semestre de 2022, as receitas totais dos seguros P&C tiveram alta de 12,1% indo para 37,7 (33,6) bilhões de euros. Com os ajustes por transposição cambial e efeitos de consolidação, o crescimento interno foi firme, registrando 8,5%, graças a um efeito de preço de 4,8%, bem como um efeito de volume de 2,8% e um efeito de serviço de 0,8%. Embora muitas empresas tenham contribuído para tal crescimento, as contribuições vieram primariamente de Allianz Partners, Turquia e Alemanha.

O lucro operacional subiu 5,2% para 3 (2,9) bilhões de euros, puxado por um resultado significativamente maior no investimento operacional. O índice combinado foi de 94,1% (93,4%), já que o impacto do aumento das catástrofes naturais, assim como os sinistros relacionados ao clima e a frequência da normalização de sinistros foram parcialmente compensados por um resultado favorável do run-off. O resultado da subscrição permaneceu estável.

Nos produtos de Vida/Saúde, a margem de novos negócios se expandiu mais. No segundo trimestre do ano, o PVNBP ou valor atual dos prêmios dos novos negócios foi de 16,5 bilhões de euros, visto que os maiores volumes de vendas de produtos de renda vitalícia a índice fixo, nos Estados Unidos, e as vendas maiores, em Taiwan, não compensaram inteiramente o impacto de uma renegociação de contrato em grupo na Itália, em 2021, e de uma reduzida ação de transferência para o produto Fidélité, na França.

O lucro operacional ficou em 1,1 bilhão de euros, tendo sido afetado pelas condições voláteis do mercado e pela margem de investimento menor na Alemanha e nos Estados Unidos. A consolidação da aquisição das operações da Aviva, na Polônia, teve efeito compensatório parcial.

A margem de novos negócios (NBM) saltou para 4,1%, puxada por um mix de negócio aprimorado, especialmente na Alemanha e nos Estados Unidos. As maiores taxas de investimento também contribuíram para a ampliação da margem. O valor dos novos negócios (VNB) subiu 6,2% e atingiu 672 milhões de euros, sobretudo devido ao melhor mix de negócios.

Já no primeiro semestre de 2022, o PVNBP foi de 35,9 bilhões de euros, pois os maiores volumes de vendas de produtos de renda vitalícia a índice fixo nos Estados Unidos foram compensados com folga pelo impacto de uma renegociação de contrato em grupo na Itália, em 2021.

O lucro operacional foi de 2,3 (2,5) bilhões de euros, devido a um ambiente de mercado desfavorável e uma margem de investimento menor na Alemanha e nos Estados Unidos. Contribuições positivas vieram dos carregamentos e taxas maiores, e de uma margem técnica ampliada devido à aquisição da Aviva, na Polônia.

A margem de novos negócios (NBM) aumentou 3,7% (3%), puxada por um mix de negócio aprimorado em todas as companhias. O valor dos novos negócios (VNB) cresceu para 1,3 (1,2) bilhão de euros devido às margens ampliadas.

As mudanças no mercado refletiram no desempenho da gestão de ativos da Allianz. No segundo trimestre do ano, as receitas operacionais cresceram 0,8%, ficando em 2 bilhões de euros, como consequência das receitas maiores provenientes dos ativos sob gestão (AuM), parcialmente compensadas pelas taxas de desempenho menores.

O lucro operacional foi de 771 milhões de euros, um recuo de 6,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Com os ajustes por efeitos de transposição cambial, o lucro operacional teve queda de 14,8%. A relação custo-rendimento (CIR) subiu para 61,8%.

Os ativos de terceiros sob gestão totalizaram 1,769 trilhão de euros até 30 de junho de 2022, mostrando uma redução de 109 bilhões de euros em relação ao final do primeiro trimestre de 2022. O impacto positivo de 87,7 bilhões de euros, por efeitos favoráveis da transposição cambial, foi contrabalançado com folga por um impacto de mercado desfavorável de 159,2 bilhões de euros e por saídas líquidas de 33,8 bilhões de euros. O total de ativos sob gestão era de 2,319 trilhões de euros no final do primeiro trimestre de 2022, refletindo a tendência em ativos de terceiros sob gestão.

Já no primeiro semestre do ano, as receitas operacionais do segmento subiram 6,4%, indo para 4,1 bilhões de euros como consequência das receitas maiores provenientes de ativos sob gestão (AuM). O lucro operacional subiu 1,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, registrando 1,60 bilhão de euros. Com os ajustes por efeitos de transposição cambial, o lucro operacional recuou 5,2%. A relação custo-rendimento(CIR) subiu para 60,8%. Os ativos de terceiros sob gestão era de 1,769 trilhão de euros até 30 de junho de 2022, com queda de 197 bilhões de euros desde o final de 2021.

N.F.
Revista Apólice

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