Ultima atualização 11 de maio

CNseg trabalhará pelo reconhecimento do mercado de seguros

Segundo o novo presidente executivo da entidade, Dyogo Oliveira, é necessário investir em campanhas para que o Governo e a sociedade entendam a importância do setor

EXCLUSIVO – “O seguro é fundamental pra obtermos uma sociedade mais justa para todos”. É o que acredita Dyogo Oliveira, novo presidente executivo da CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras). Na final da tarde de ontem, 10 de maio, Oliveira foi entrevistado pela jornalista Kelly Lubiato no programa “Diálogos”, organizado pela Revista Apólice. Durante a transmissão ao vivo, ele abordou as novidades da sua gestão e como vai aplicar sua experiência política em benefício do setor de seguros.

Oliveira assumiu a presidência da CNseg no final abril, sucedendo Marcio Coriolano. Mestre em Ciências Econômicas pela Universidade de Brasília, possui MBA em Negociações Internacionais e Câmbio pela FGV. Com mais de 20 anos dedicados a cargos executivos de governo, ele já foi Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e foi presidente do BNDES.

Segundo o novo presidente executivo da CNseg, um dos grandes desafios do setor é ser reconhecido pelo governo e pela população brasileira. “Somos um mercado extremamente relevante, mas a percepção de nossa grandeza ainda é muito pequena, tanto no governo quanto no conjunto da sociedade. Respondemos por uma participação de 6,5% do PIB e detemos cerca de 25% da dívida pública em mercado. Por ter experiência em cargos públicos, uma das minhas missões como representante da Confederação é buscar que o setor de seguros ganhe cada vez mais relevância. Iremos continuar investindo em campanhas e cada vez mais aperfeiçoar a nossa comunicação com reguladores, entidades de classe, seguradoras, corretoras e toda sociedade”, disse.

De acordo com Oliveira, após estar reentrando no setor, é nítido que o mercado de seguros passou por grandes transformações nos últimos anos e está empenhado em digitalizar cada vez mais seus processos. Sobre o Open Insurance, ele acredita que ainda é necessário realizar alguns ajustes nos prazos de implementação e analisar quais produtos que devem ter os dados abertos. “Somos o primeiro país do mundo a implementar essa iniciativa de maneira totalmente aberta, então é claro que iremos ter que fazer algumas mudanças. Esse ambiente é mais ágil e dinâmico, onde muitas inovações poderão ser implementadas. Estimamos que cada empresa que está participando desse processo esteja investindo cerca de R$ 10 milhões, o que demonstra o compromisso da indústria em apoiar esse tipo de iniciativa”, afirmou.

Para ele, outro desafio que o mercado irá enfrentar é o cenário macroeconômico, pois para o setor aumentar a sua penetração é necessário que as pessoas tenham renda. Entretanto, Oliveira ressalta que há uma ótima perspectiva de expansão da indústria em 2022, que deve crescer na casa de dois dígitos, oscilando entre 13% e 15%. “O seguro é vital para reduzir as vulnerabilidades de pessoas e empresas diante dos riscos, devendo, em razão disso, ser uma atividade fomentada para retroalimentar o próprio crescimento econômico, seja ao assumir riscos de diversas naturezas, seja na condição de investidor institucional. A pandemia aumentou a percepção de riscos que estamos sujeitos a enfrentar, por isso acredito que os próximos anos serão muito promissores para todos que atuam no mercado de seguros”.

Veja a entrevista na íntegra:

Nicole Fraga
Revista Apólice

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