Ultima atualização 03 de fevereiro

Susep deve seguir no caminho da democratização e desenvolvimento do mercado

Alexandre Camillo, novo superintendente da entidade, falou sobre como o seu trabalho será desenvolvido à frente da autarquia no programa "Diálogos Apólice"

EXCLUSIVO – Na manhã dessa sexta-feira, 28 de janeiro, o novo superintendente da Susep (Superintendência de Seguros Privados), Alexandre Camillo, participou do evento “Diálogos Apólice” para falar como o seu trabalho será desenvolvido à frente da autarquia, atuando em conjunto com a diretoria e com o mercado.

Camillo é formado em economia e tornou-se especialista em Gestão de Negócios e Gestão para Administradores pela FGV-SP. Ele atuou como corretor de seguros por mais de três décadas, foi mentor do CCS-SP (Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo) e, mais recentemente, presidente do Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de Seguros de São Paulo). Além disso, ele ocupava desde 2015 o cargo de vice-presidente da Fenacor (Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e Resseguros) na região Sudeste.

Empossado dia 16 de novembro, Camillo comentou durante a transmissão ao vivo como está sendo essa fase de transição da liderança sindical para regulador do setor. Ele afirmou que acredita que toda sua experiência no mercado fez com que fosse indicado para a superintendência da Susep. “Em razão disso, a minha expectativa é colocar a serviço das ações da entidade essa minha jornada no mundo real, especialmente no relacionamento com o consumidor. Quero utilizar uma linguagem direta, objetiva e conectada às necessidades do mercado”, disse.

O superintendente falou também sobre como está sendo esse início de gestão, suas primeiras impressões sobre a autarquia e os desafios da integração com a equipe. Camillo ressaltou que, apesar da sua carreira, carece de experiência no serviço público, pois há uma complexidade própria. “Antes de desenvolver qualquer ação, é necessário entender o ambiente que você está. Além da parte do regramento, também há o entendimento do comportamento e da visão do servidor público, por isso nesse momento estou fazendo uma análise de como realmente funciona a entidade. Mas eu fui, e estou sendo, muito bem recebido por todos”.

Questionado sobre como pretende fazer a inclusão dos corretores na transformação digital, Camillo afirmou que um dos primeiros pontos para aumentar a demanda por seguros é que o consumidor passe a ter conhecimento sobre a importância de contar com uma apólice, e a digitalização colabora nesse processo. “O acesso ao seguro por meio digital é uma opção do cliente, e querer coibir essas opções é dar um tiro no pé. O consumidor tem que ter o maior número de opções, e cabe ao corretor se mostrar ser a melhor opção, pois ele está totalmente preparado para essas novas demandas”.

Segundo Camillo, a Susep vai continuar nesse caminho de democratizar o mercado e atuar constantemente para desenvolver o setor, levando para o governo propostas mais efetivas para aumentar a percepção da importância do sentido social do seguro. “Quando estabelecermos um diálogo maior com os atores do setor, poderemos entender melhor qual caminho tomar. Focamos muito na inovação e acabamos esquecendo de dar sequência a processos que já estão em curso ou consolidá-los. Meu papel aqui na Superintendência será de dar continuidade aos trabalhos já iniciados”.

Veja a entrevista completa:

Nicole Fraga
Revista Apólice

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