Ultima atualização 09 de novembro

Entenda como enfrentar as dificuldades financeiras ocasionadas pela pandemia

Segundo o estudo Consumer Pulse, realizado pela TransUnion, 53% dos brasileiros entrevistados tiveram a renda familiar impactada devido à Covid-19

EXCLUSIVO – Não é novidade que a pandemia acabou impactando a vida financeira de grande parte da população. Segundo o estudo Consumer Pulse Study, realizado pela TransUnion entre os dias 16 e 19 de agosto, 55% dos entrevistados tiveram queda de renda devido à Covid-19. A pesquisa ouviu 1.100 brasileiros adultos. Contudo, houve uma redução de 2 pontos percentuais em relação ao segundo trimestre deste ano e de 5 pontos a menos quando comparado aos três primeiros meses de 2021.

O desemprego, ou até mesmo a redução do salário e das horas de trabalho, são as principais razões para essa mudança na renda familiar. Entre os entrevistados, 36% afirmaram que alguém em sua casa perdeu o emprego no último mês, contra 34% no último período da pesquisa. Enquanto 30% indicaram que tiveram seu salário reduzido e 19% tiveram suas horas de trabalho cortadas. Portanto, contar com um seguro para passar por esse tipo de situação de uma forma mais tranquila é fundamental.

“A pandemia potencializou a preocupação com prevenção e da segurança. Foi um momento muito oportuno de reflexão sobre as necessidades diante do inesperado, que serviu de atenção ao planejamento familiar e à educação financeira. Infelizmente, a cultura do seguro ainda é incipiente no nosso país. As pessoas, em geral, têm que entender que seguro não é custo, é um investimento na segurança dos familiares. Fazer um seguro reflete a preocupação com os seus”, diz Alexandre Girardi, diretor Administrativo Financeiro da Sabemi.

Mesmo sofrendo com os retrocessos financeiros ocasionados pela pandemia, a maioria dos consumidores entrevistados (53%) classificou-se como esperançosos sobre sua situação financeira, o que significa que, embora a renda familiar tenha diminuído, eles esperam que suas finanças se recuperem. Apenas 13% dos consumidores disseram estar estáveis, o que significa que não houve queda na renda familiar durante a pandemia e as finanças em 2021 estão como planejadas. Já 24% estão no “limbo”.

De acordo com Alfeo Marchi, diretor de mercado da MAG Seguros, essa tendência de melhoria na renda pode fazer com que mais pessoas busquem proteção no mercado de seguros. “A pandemia trouxe o lado positivo das pessoas estarem cada vez mais preocupadas com a segurança financeira. O mercado pode ajudar a aumentar a acessibilidade da população de seguros através do desenvolvimento de produtos que atendam as necessidades e demandas de cada pessoa. Um dos objetivos das seguradoras é difundir a cultura do seguro e do planejamento financeiro. Dessa forma, os corretores possuem um papel importantíssimo no aumento dessa acessibilidade, pois são responsáveis pela conexão das ações desenvolvidas pelas companhias com as demandas dos seus clientes”.

Alexandre Malho, superintendente executivo da Icatu, dá algumas dicas de produtos que podem ser interessantes para o planejamento financeiro familiar ou até mesmo individual.

Previdência Privada: Esse produto prevê que se faça um investimento inicial e aportes mensais em aplicações que geram rendimento. Essas aplicações são programadas de acordo com o que se espera obter no futuro, seja para complementar a aposentadoria, como também para ajudar a transformar planos de longo prazo em realidade. Há diversas opções personalizadas de condições e contratos, a depender do perfil do investidor e do objetivo pretendido de cada um. Muitas pessoas acham que é algo inacessível, mas, é possível investir na previdência privada a partir de R$100,00 mensais

Seguro de vida: É uma alternativa de proteção financeira em casos de imprevistos, como morte ou invalidez. Mas também pode ser útil em vida, caso o segurado fique temporariamente incapacitado de trabalhar. A Diária por Incapacidade Temporária é um ótimo exemplo de como um seguro pode auxiliar em eventuais imprevistos, a que todos estamos sujeitos. Além disso, há cobertura de Invalidez Permanente por Acidente: em que o cliente recebe a indenização total ou um percentual do valor, de acordo com o grau da invalidez. Há também a cobertura de Doenças Graves, que o cliente recebe a indenização integral caso seja diagnosticado com alguma doença grave coberta pelo seguro.

Capitalização: É uma das formas de economia programada e acessível que, além de ajudar a adquirir disciplina financeira, permite concorrer a sorteios semanais, mensais e semestrais. É um instrumento financeiro com capacidade de criar o hábito de poupar dinheiro, seja de uma única vez, em parcelas mensais ou periodicamente. Além disso, a capitalização é mais acessível do que o mínimo exigido por várias instituições bancárias para abertura de uma conta poupança. Na Icatu, o cliente pode encontrar títulos IcatuCap por menos de R$ 40,00 mensais, por exemplo. Ao final do período, ele recebe o dinheiro de volta, se todas as parcelas tiverem sido quitadas.

Para Marcelo Mascaretti, diretor comercial de Vida e Previdência da SulAmérica, o mercado de seguros pode ajudar a aumentar a acessibilidade da população aos produtos através da educação financeira. “Vemos a educação financeira como um ponto crítico na baixa aceitação dos produtos de previdência e seguros de pessoas por parte da população. Ela empodera e ajuda as pessoas a começarem a investir enquanto ainda são mais jovens, mas já fomentando as garantias para uma vida mais tranquila, olhando para um futuro que parece distante. Outro ponto que também aumenta o acesso da população é a oferta de produtos cada vez mais completos e a fomentação da inovação”.

Nicole Fraga
Revista Apólice

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