Ultima atualização 07 de fevereiro

CSP-MG e FenaSaúde debatem futuro da saúde suplementar

Evento contou com a presença de autoridades do setor, representantes das beneméritas do CSP-MG, corretores de seguros e seguradores

O CSP-MG (Clube de Seguros de Pessoas de Minas Gerais) realizou, no dia 4 de novembro, um seminário online com a presença do presidente da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), João Alceu Amoroso Lima. Além de debater os impactos da pandemia de Covid no setor, o fórum abordou as perspectivas para o segmento.

O presidente do CSP-MG, João Paulo Moreira de Mello, lembrou que aproximadamente 25% da população possui um plano de saúde. “É um dos maiores desejos de consumo dos brasileiros. O segmento tem uma importância social enorme já que complementa a saúde pública. É o de maior participação na seguridade brasileira, com quase 50% de toda arrecadação do mercado”, ressaltou.

Entre março de 2020 até agosto de 2021, a saúde suplementar passou por momentos críticos devido à pandemia. “Muitas pessoas perderam renda e não puderam manter seus planos. Os custos dos insumos explodiram por conta da Covid. Houve ainda um represamento de consultas, exames e cirurgias, que estão sendo retomados. Ainda estamos lidando com as consequências dessa grave crise sanitária, que ainda não acabou. Temos agora a questão da ‘Covid longa’, com muitas pessoas precisando de atendimento para tratar as sequelas da doença. Tudo isso sobrecarrega o sistema”, ponderou Lima.

Para o executivo, qualquer alteração no setor, seja proposta pelo órgão regulador (ANS) ou pelos legisladores, deve ser amplamente discutida com as empresas prestadoras do serviço e a sociedade. Ele citou como exemplo o novo marco regulatório da saúde suplementar e as mudanças nas regras do rol de coberturas obrigatórias.

“Há consenso crescente entre os agentes de toda a cadeia da saúde sobre as mudanças necessárias. Todos têm um papel a cumprir: operadoras, contratantes, usuários, prestadores, legisladores, governos e reguladores”, acrescentou.

Segundo o dirigente, uma das pautas em discussão na agenda da FenaSaúde é a ampliação e a democratização do acesso ao sistema, com mais eficiência para o paciente e racionalização dos custos.

“Por que não ofertar produtos mais flexíveis com coberturas assistenciais, produtos mais segmentados, como forma de atrair mais usuários para o sistema?”, questionou. Lima afirmou que a pandemia trouxe lições que vieram para ficar como o uso da telessaúde e das tecnologias que “encurtaram distâncias entre médico e paciente e permitiram a ampliação do acesso aos serviços de saúde”.

Após a apresentação, o presidente da FenaSaúde participou de um debate com os membros da diretoria do CSP-MG e, também, com o presidente do SindSeg MG/GO/MT/DF, Marco Antônio Neves. A mediação foi conduzida pelo consultor e professor, Maurício Tadeu Barros Morais. O dirigente da Federação também respondeu perguntas da plateia.

O evento contou com a presença de autoridades do setor, representantes das beneméritas do CSP-MG, corretores de seguros e seguradores. A apresentação do presidente da FenaSaúde está disponível no link.

N.F.
Revista Apólice

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