Ultima atualização 08 de fevereiro

Conseguro 2021: Mercado tem papel chave na diminuição dos riscos climáticos

Especialistas se reuniram durante o evento para debater a importância da contribuição do setor de seguros para o clima e a sustentabilidade

EXCLUSIVO – Na tarde desta quarta-feira, 29 de setembro, aconteceu o painel “Contribuição do setor de seguros para o clima” na Conseguro 2021, que abordou a importância do mercado segurador no combate às mudanças climáticas. Participaram do debate Christian Pierotti, presidente do Grupo de Trabalho de Riscos Climáticos da GFIA (Global Federation of Insurance Associations); Paulo Protasio, diretor da Autoridade do Desenvolvimento Sustentável da ACRJ (Associação Comercial do Rio de Janeiro); Sergio Besserman Vianna, coordenador estratégico do Climate Reality Project no Brasil e curador de Clima e Sustentabilidade do Museu do Amanhã; e Thomaz Carmona, superintendente de Sustentabilidade da SulAmérica. O painel foi moderado pela Sônia Araripe, diretora e editora da Plurale.

Pierotti afirmou que o mercado de seguros tem um papel chave na diminuição dos riscos climáticos, pois é um setor que atua na proteção das pessoas e das empresas. “Para que possamos crescer de forma sustentável, precisamos aprofundar esse diálogo com supervisores de todo o mundo, aprendendo uns com os outros e fazendo todos os esforços possíveis para envolver todas as indústrias. Além disso, é necessário que o setor tenha sua própria gestão de risco, pois eles estão aumentando. É fundamental entender como mitigá-los”.

Os Princípios para Sustentabilidade em Seguros (PSI) são uma fundação sobre a qual a indústria de seguros e a sociedade como um todo podem construir uma relação mais sólida, posicionando a sustentabilidade no centro do gerenciamento de risco. Carmona acredita que há um gap de proteção tanto nos países mais evoluídos quanto nos subdesenvolvidos. “A CNseg engajou com o PSI, desde o principio. Através dela, o Brasil é o país que mais tem seguradoras signatárias do PSI, e teve um papel importante para aproximá-los da Susep e também há um potencial de aproximação com a ENS. Precisamos fomentar essa discussão cada vez mais nas seguradoras e resseguradoras”.

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Tendo acompanhado a trajetória da ECO 92 e da Rio +20, Protasio ressaltou que o Brasil tem potencial para ser um dos líderes da agenda ASG, com a oportunidade de se mostrar ao mundo com um outro preparo, linguagem e estrutura. “A indústria criou assets com ênfase para avaliar os riscos relacionados às mudanças climáticas, e somos um dos maiores players do segmento. É possível aumentar o PIB ao mesmo tempo em que diminuímos as emissões dos gases carbônicos, mas para isso devemos nos comprometer em realmente mudar nossos processos”.

Vianna disse acreditar que o caminho para garantir uma sociedade mais sustentável é investir em educação, valorizando, assim, o conhecimento e promovendo bem-estar da população. “Podemos criar novos produtos que vão garantir o desenvolvimento dessas novas tecnologias sustentáveis, o que irá afetar a precificação do seguro. Portanto, vamos procuramos levar a nossa representatividade para trazer mais convergência no enfrentamento desse desafio, tanto no ponto de vista de risco como de oportunidade”.

Nicole Fraga
Revista Apólice

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