Ultima atualização 25 de agosto

Números do setor segurador crescem; Norte e Nordeste se destacam

Nos estados do Norte do país, foi registrado um aumento na arrecadação de 70,18%. Já no Nordeste, o crescimento foi de 31,98%

Os resultados do primeiro semestre deste ano divulgados pela Susep (Superintendência de Seguros Privados) revelam números animadores para o mercado segurador. De janeiro a junho de 2021, a indústria brasileira de seguros cresceu 21,82%, demonstrando que o ritmo mais acelerado da vacinação, assim como a maior flexibilização nas restrições propostas pelo isolamento social, aumento do PIB e melhoria no consumo, estão se traduzindo em efeitos positivos para a economia do país.

Neste cenário, os resultados das regiões Norte e Nordeste se destacam. Nos estados do Norte do país, foi registrado um aumento na arrecadação de 70,18%, em comparação ao mesmo período do ano passado. Somente nos seis primeiros meses de 2021, o setor de seguros arrecadou mais de R$4 bilhões na região. Já no Nordeste, o crescimento foi de 31,98%, com arrecadação que ultrapassou a marca dos R$13 bilhões.

“Quando visualizamos as performances da nossa região sindical, obtivemos um crescimento superior à média nacional. Foram mais de R$48 bilhões retornados à sociedade em forma de indenizações, restituições, benefícios e resgates”, afirma Ronaldo Dalcin, presidente do Sindseg N/NE (Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste).

Segundo o executivo, esses números representam a essência do setor segurador. “Nós damos contribuições significativas ao desenvolvimento do país, quer seja pelo recolhimento de impostos, geração de empregos e renda, assim como no lastro e garantia financeira às famílias, na continuidade dos negócios e no que chamamos de proteção ampla”, completa.

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Entre os produtos que tiveram as melhores performances nas duas regiões durante o último semestre estão: plano de previdência VGBL, com 54% de aumento; Seguro de Vida, com 41,5%; e Seguros Massificados (Empresarial, Residencial, Condomínio), com 32,5%. Segundo o presidente do Sindsegnne, o crescimento desses produtos em específico está relacionado diretamente com a pandemia.

“O senso de necessidade de proteção aumentou significativamente e sabemos o quanto nossa atividade pode prover esse esteio à população. A construção do desenvolvimento dos países passa pelas contribuições e solidez do mercado segurador. Essas perspectivas positivas me dão segurança ao afirmar que esse ritmo de crescimento se manterá ao longo desse segundo semestre e para os anos posteriores”, diz Dalcin.

Para o executivo, o pior da pandemia já passou, fortalecendo a expectativa de fechamento desse ano com percentual de aumento da arrecadação na ordem de dois dígitos, na esteira da melhoria dos indicadores econômicos. “Contudo, é importante ficarmos atentos e vigilantes a alguns pontos essenciais para potencializar nossas performances: urgem as reformas fiscal e tributária, melhoria da distribuição de renda e uma política contundente para o desenvolvimento dos preocupantes indicadores relacionados à taxa de desemprego no país, que atingiu o recorde de 14,7%”, finaliza.

N.F.
Revista Apólice

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