Ultima atualização 27 de julho

Conjuntura CNseg avalia tendências econômicas para os próximos meses

De acordo com a publicação, a segunda onda da Covid-19 trouxe maior impacto para a saúde, mas a mobilidade de pessoas não acompanhou esse movimento

A edição nº 49 da Conjuntura CNseg, publicação produzida pela Confederação Nacional das Seguradoras, faz uma avaliação sobre o que esperar da economia brasileira até o final do ano e apresenta o desempenho dos seguros até maio. No Brasil, os efeitos da segunda onda da Covid-19 foram consideravelmente piores que os da primeira em questão de saúde pública. Entretanto, a mobilidade da população foi menos afetada, o que é atestado por dados de diversas fontes, como o Google Mobility Report. A menor adesão às medidas de isolamento, restringindo pouco as atividades econômicas, ajudou o Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre do ano, que cresceu 1,2%. A julgar pelos índices de confiança, após o susto da segunda onda que os fez cair nos primeiros meses do ano, o segundo trimestre deve continuar a ser de recuperação.

Mundialmente, a retomada das atividades ocorreu com cadeias de produção ainda desorganizadas, o que resultou em pressões de preços por causa da escassez localizada e pelo aumento de demanda por commodities, o que pode perdurar por alguns meses, até que a reorganização e reação da oferta melhorem. A publicação da CNseg avalia que, sob determinadas condições, choques temporários podem reverberar em prazos mais longos, e é contra esses efeitos secundários que as autoridades monetárias, em geral, procuram atuar.

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A Conjuntura CNseg aborda em profundidade o desempenho do setor de seguros, que apresentou crescimento de 41,1% em maio com relação ao mesmo período de 2020, sem Saúde e DPVAT. Em valores nominais, a arrecadação foi de R$ 24,7 bilhões. A recuperação mais forte foi em Cobertura de Pessoas que cresceu 24,6% em 2021. Em maio, o segmento de Danos e Responsabilidades arrecadou o montante de R$ 6,7 bilhões. O seguro automóvel, que representa 40% do segmento, avançou menos, mas importantes 14,1% sobre o mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano, essa arrecadação cresceu 5,8%, acompanhando alguma recuperação da venda de veículos novos, com 26% de aumento no número de emplacamentos nos cinco primeiros meses de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior.

A publicação destaca que o seguro habitacional foi um dos que menos sentiu os efeitos da pandemia e continuou a crescer. Em maio, o avanço foi de 13,9%. Os seguros de Crédito e Garantia tiveram queda pelo terceiro mês consecutivo, com recuo de 13,1% em maio, mas, no acumulado do ano, o resultado é positivo com leve crescimento de 1,8%. Já o Garantia Estendida cresceu quase 150%. Os Planos de Vida Risco movimentaram R$ 4,2 bilhões em prêmios no quinto mês do ano e o seguro Prestamista arrecadou R$ 1,4 bilhão. Os Planos de Acumulação atingiram R$ 11,5 bilhões em contribuições em maio, avançando em 66,5% o volume de contribuições. Já a arrecadação dos planos da Família VGBL foi de R$ 10,7 bilhões, um avanço de 71,9%. O segmento de Capitalização fechou o mês de maio em alta de 17,8%.

N.F.
Revista Apólice

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