Ultima atualização 09 de março

Seis inovações que podem impactar a saúde nos próximos anos

Sharecare aponta quais são as seis principais tendências que devem impactar a saúde no futuro, os benefícios gerados e como adotar essas soluções

Se a transformação digital já vinha causando mudanças profundas no setor de saúde suplementar, a crise causada pela Covid-19    acelerou ainda mais esse processo. Por um lado, as operadoras buscam melhorar a qualidade do serviço, otimizar recursos e reduzir custos assistenciais. Por outro, a inovação na saúde está mudando nossa forma de pensar esses processos, mesmo nos atendimentos mais básicos.

Mas, afinal, o que há de tão diferente no cenário atual? Abaixo, a Sharecare mostra quais são as 6 principais inovações que devem impactar a saúde pelos próximos anos, além de detalhar como isso está acontecendo, os benefícios gerados e como adotar essas soluções nos serviços oferecidos pelo setor, tornando-se referência entre os pacientes.

Telemedicina

No contexto da pandemia, uma tecnologia que rapidamente ganhou espaço no setor de saúde suplementar foi a telemedicina. O conceito se refere ao atendimento e suporte diagnóstico oferecido aos pacientes de forma remota. Isso inclui ainda emissão de laudos e interpretação de exames, por exemplo.

Entre os benefícios que impulsionaram a adoção da tecnologia, podemos citar o aumento da capacidade de atendimento, sobretudo em cidades e regiões mais isoladas. Somado a isso, a pandemia da Covid-19, e a necessidade de distanciamento social que ela causou, trouxe a demanda por alternativas para prover o serviço sem aumentar o risco de contaminação existente em um pronto-socorro muito cheio.

Na prática, quem adota essa tecnologia se torna uma referência entre os pacientes, aumentando as chances de crescimento do negócio. Um relatório publicado pela consultoria internacional McKinsey Global Institute, por exemplo, aponta que ações já em andamento, como essa, podem reduzir a carga de doenças de 6 a 10% em todo o mundo nos próximos 20 anos.

Em outras palavras, a telemedicina se destaca como uma das tecnologias que promovem melhorias consideráveis nos serviços oferecidos, trazendo ainda benefícios para os negócios.

Big Data

A Indústria 4.0 é um exemplo de como alguns setores do mercado avançam em direção a um modelo extremamente inovador de atuação. De maneira similar, a Saúde 4.0 se desenvolve como uma nova forma de pensar os serviços oferecidos. Muito disso se deve ao avanço da tecnologia, mas a grande estratégia por trás da integração de diferentes soluções é o uso de dados.

Se uma gestão baseada em dados confiáveis e transparentes é mais eficaz, o Big Data representa uma ferramenta insubstituível para o gestor. Sua função é coletar, armazenar, organizar e processar grandes volumes de dados, transformando-os em informação relevante para embasar as tomadas de decisão.

No contexto específico da saúde, o Big Data pode ser usado para identificar características marcantes em uma determinada população. Assim, a tecnologia ajuda as operadoras a entenderem melhor as demandas dos pacientes para, então, desenvolver e aplicar programas específicos para prevenir doenças, tratar problemas crônicos, otimizar o atendimento etc.

Outro benefício é poder realizar análises comparativas dos custos gerados por cada clínica, um passo importante para investigar e combater fraudes no planos de saúde.

Internet das Coisas

Outro pilar importante da transformação digital é a Internet das Coisas (IoT). Resumidamente, a solução permite que diferentes tecnologias conversem entre si por meio de redes sem fio (wireless). Na saúde, a IoT está ajudando a impulsionar o uso de soluções que captam dados a partir de dispositivos wearable, como pulseiras e relógios.

Conectados a um smartphone com o App Sharecare, por exemplo, esses periféricos coletam informações biométricas (batimento cardíaco, pressão arterial, movimento do corpo etc.) do usuário. O aplicativo, então, mostra esses dados de maneira organizada em uma interface fácil de usar.

O objetivo é ajudar o indivíduo a melhorar seus hábitos do dia a dia para ter uma vida mais saudável — e isso envolve se alimentar bem, praticar atividades físicas, ter qualidade no sono etc.

Realidade Virtual

A Realidade Virtual já vinha sendo utilizada de maneira produtiva na formação de profissionais da medicina, ou mesmo para educar pacientes sobre questões internas do organismo. Contudo, os avanços continuam ocorrendo, seja por meio de startups, seja por iniciativas de grandes empresas e institutos de pesquisa.

Veja alguns exemplos do que vem sendo feito:

– fisioterapia e terapia ocupacional;
– tratamento de dor;
– tratamento de ansiedade;
– combate a fobias;
– tratamento para transtornos mentais.

Os dispositivos ajudam a simular situações do cotidiano, a fim de promover a recuperação de funções cognitivas variadas, como o controle motor. Segundo dados da Grand View Research, o setor deve crescer bastante nos próximos anos, alcançando os 5 bilhões de dólares até 2025.

Blockchain

O Blockchain, tecnologia que ficou famosa por viabilizar o sistema de criptomoedas, como o Bitcoin, oferece oportunidades interessantes para diversos setores do mercado. Tanto que a Gartner estipula que o valor das soluções que adotam a tecnologia deve ultrapassar os 3 trilhões de dólares até 2030.

Na saúde, sua principal aplicação está relacionada à integração de dados de registros médicos entre operadoras, fornecedores e usuários. A tendência é uma integração maior dos bancos de dados nacionais e até mesmo internacionais, facilitando o trabalho das equipes médicas e de quem desenvolve programas de saúde populacional.

Robôs virtuais

A adoção de chatbots se tornou uma ferramenta valiosa para que as operadoras aumentassem a eficiência do atendimento e reduzissem os custos relacionados a esse setor. A Enfermeira Virtual Sara, da Sharecare, é um bom exemplo disso.

A grosso modo, o conceito de chatbot se refere a um robô virtual desenvolvido para conversar com uma pessoa. Aqui, estamos falando de uma solução que tira dúvidas, oferece orientações, coleta dados e ajuda a engajar os pacientes no autocuidado. O resultado é uma vida mais saudável, sem que a pessoa precise recorrer a uma consulta clínica para se educar sobre questões básicas, por exemplo.

Somado a isso, a coleta de dados ajuda as equipes médicas a desenvolverem um atendimento personalizado, tendo em mãos um panorama mais detalhado do quadro de cada paciente. Aqui, vale destacar a importância de buscar esse tipo de solução junto a empresas especializadas no assunto.

Conforme a operadora de planos de saúde coloca a tecnologia para trabalhar a seu favor, a gestão se torna cada vez mais digitalizada e baseada em dados. Consequentemente, é possível mensurar com mais facilidade os resultados das estratégias e tomar decisões mais acertadas, tendo em vista os objetivos do negócio.

Viu só como a inovação na saúde anda em ritmo cada vez mais acelerado? Então, mantenha-se atualizado quanto às mudanças e impulsione a transformação digital na sua empresa. Os próximos anos tendem a ser decisivos para quem quer ganhar espaço no setor.

N.F.
Revista Apólice

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