Ultima atualização 01 de março

Seguros Sura trabalha para reverter resultado de 2020

A empresa pretende reverter o resultado de 2020 com atuação capilarizada e autonomia regional para a toma de decisões, além de produtos desenvolvidos por áreas de atuação

EXCLUSIVO – Há três meses houve uma mudança na diretoria da Seguros Sura, com Jorge Andrés Mejía assumindo o cargo de CEO tendo como estratégia acelerar e trazer uma nova forma de operação, ampliando o relacionamento com corretores de seguros com mais autonomia e com mais possibilidades de produtos e serviços.

“Queremos estar mais próximos e com mais capilaridade na presença”, afirma Mejía, ressaltando que a seguradora tem a estratégia a transformação do portfolio, começando pela sua classificação por áreas de atuação: mobilidade (produtos para automóveis, bicicletas e outros pontos que envolvam o deslocamento de um ponto a outro), conectividade (aparelhos) e habitat (residência e ou qualquer espaço que as pessoas ocupem).

O maior esforço, entretanto, será direcionado para o relacionamento com os corretores de seguros, assessorias, sejam eles de qualquer porte. “Desde portfolio até o modelo de operação, porque queremos ampliar as margens de negócios, sempre buscando entregar o bem-estar e a competitividade sustentável para pessoas e empresas”, esclarece Gabriel Bugallo, vice-presidente de seguros da Sura.

O foco de atuação da seguradora não será em carteiras, mas em um olhar mais amplo e integrado direcionado para as grandes áreas citadas. Para isso, a seguradora quer ampliar sua presença física e a visibilidade da marca, aproximando-se dos consumidores. Para tanto, ela já atua em ciclovias oferecendo assistência SOS Bike aos ciclistas de forma gratuita, além de pontos de apoio em locais de alta intensidade de ciclistas, como a Estrada de Romeiros, em São Paulo. “Queremos nos tornar relevantes no meio em que atuamos, para que possamos estar no cotidiano das pessoas, no seu bem-estar”, acrescenta Mejia. Ser relevante é não apenas cuidar de sinistros e indenizações, mas também do desenvolvimento das pessoas e empresas.

Resultados em 2020

Os resultados da empresa em 2020 não foram os melhores, com alta de sinistralidade principalmente nos seguros de automóveis frota e vida. “A sinistralidade estava controlada mas disparou no final do ano. Decidimos tomar decisões em relação à mudança da direção da atuação da empresa”. Mejia acrescenta que a companhia está respondendo às necessidades de aporte de capital na região, para que continuar conversando com a Susep e os corretores de seguros.

“No ano passado, o nosso foco foi manter a força necessária para atender aos nossos clientes num momento de dificuldades a nível global e gerir o impacto de um maior índice de sinistralidade nos diferentes segmentos. Investimentos nos nossos clientes, redirecionando benefícios e serviços para as empresas e clientes mais expostos ao risco da covid-19. Isso tudo, somado a ajustes contábeis que melhoraram a qualidade de nosso patrimônio, gerou um impacto no nosso resultado, mas que era esperado frente ao cenário”, explica Bugallo.

“Em 2021 esperamos que o resultado seja mais positivo, com reforço da relação com os corretores. Não é uma situação de crescimento desmedido. É um crescimento adequado com soluções em produtos e serviços adequados ao nosso tamanho”, destaca Mejia.

Todo o ajuste de portfolio e forma de atendimento ao corretor de seguros é justamente para reverter esta realidade em 2021. “É importante ter capacidade interna, com processos, modelo de operação, tecnologia para mover a empresa com dinamismo”, reforça Mejía.

A Seguros Sura quer criar uma capilaridade para se relacionar com empresas de todos os portes. Ela pretende aproveitar a experiência do relacionamento com as empresas de grande porte para também atender as PME’s. “Temos uma estrutura que pode atender tanto pessoas físicas quanto jurídicas, sejam pequenos ou grandes”, acentua o CEO.

Ele diz que pretende chegar a estes clientes através dos corretores de seguros, de todos os portes, para o que investe na estrutura para que a tomada de decisão esteja na ponta. A companhia colombiana, que atua no Brasil há cinco anos, após a aquisição da operação da RSA, diz que vai formar regionais com autonomia. “Vamos atender com autonomia, conhecimento e com gestão de canais e acessos, onde gerenciamos os pontos de contato com corretores e clientes”, pontua Mejia.

Kelly Lubiato
Revista Apólice

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