Ultima atualização 18 de março

Quando devo mudar meu seguro de vida?

Consumidores não conhecem as regras do seguro de vida e ficam em dúvida quando precisam fazer alguma alteração na apólice

EXCLUSIVO – A troca, aumento ou diminuição do seguro de vida é um movimento que gera insegurança nos consumidores. O produto é essencial para qualquer pessoa, independente de sua condição social, profissional ou familiar,  pois é o responsável pela reconstrução de patrimônio em momentos delicados na vida do segurado.

É importante saber em quais situações, profissionais e pessoais, indicam a necessidade de mudança. De acordo com Fernanda Ramires, senior manager sales da Energy Broker, a escolha do seguro de vida deve ser feita com o auxílio de um corretor habilitado, conhecido ou indicado por alguém próximo, que realmente tenha conhecimento sobre o mercado de seguros e saiba indicar o mais apropriado para cada perfil.

Fernanda Ramires, Energy Broker
Fernanda Ramires

“Também é importante ressaltar que quanto mais jovem o indivíduo for, mais “barato” fica o seguro, já que os pagamentos serão diluídos por anos e o risco apresentado por aquela pessoa é muito menor, se comparado com uma pessoa que inicia um seguro de vida com idade mais avançada e algum tipo de problema de saúde pré-existente”, avalia a executiva.

Fernanda ensina que é recomendável que o seguro de vida corresponda a pelo menos 20% dos bens do indivíduo, estejam eles quitados ou não. Nesta conta devem entrar: os imóveis, financiamentos, carros, conta corrente, investimentos, empréstimos, cotas empresariais e etc, e até as dívidas contraídas. “No caso de morte do segurado, aquele que for o herdeiro deverá arcar com os valores devidos e com a manutenção dos bens. Neste caso, se o seguro corresponder a pelo menos 20% do patrimônio, o herdeiro conseguirá administrá-los”.

Fabiano Lima, Zurich Seguros
Fabiano Lima, Zurich Seguros

Fabiano Lima, diretor de Vida, Previdência e Capitalização da Zurich, aponta que mesma forma que uma pessoa precisa endossar o seguro auto quando troca de carro, a chegada de mais um filho implica em sua entrada no plano de saúde, o seguro de vida precisa ser atualizado constantemente. “A chegada de um novo filho, por exemplo, faz crescer a necessidade de proteção por Seguro de Vida, de forma a garantir a criação e educação do recém-nascido até que ele seja capaz de alcançar a independência financeira, que pode só acontecer quando ele completa a faculdade”, explica Lima.

Ele continua: “Por outro lado, pois quando uma família possui determinada cobertura para um filho e ele alcança sua independência financeira, a família pode reduzir esta cobertura”. É importante que esta avaliação de necessidades seja realizada anualmente. “Recomendamos que um corretor de seguros de confiança da família seja consultado tanto para o mapeamento das necessidades quanto para a procura de uma cobertura e seguradora que melhor atendam tais necessidades pessoais”, aconselha Lima.

O presidente do Clube de Vida em Grupo de São Paulo, Marcos Kobayashi, ressalta que além do seguro de vida corporativo, é importante ter também um backup particular, para proteger em caso de rescisão contratual (saída voluntária ou involuntária). “O que define a contratação do seguro de vida é a saúde. Ou seja, não importa ter um seguro pela

Marcos Kobayashi, do cvg-SP
Marcos Kobayashi, do CVG-SP

empresa se, anos depois, ao decidir contratar um particular, apresentar nesse momento algum impeditivo para a aceitação/subscrição da seguradora, como, por exemplo, o diagnóstico de alguma doença. Outro ponto é ter um seguro ajustado e compatível com as suas necessidades. Por isso, o complemento de coberturas, serviços e capitais por meio do seguro de vida individual é fundamental”, ensina Kobayashi.

 

Outras coberturas

O seguro de vida pode oferecer outras proteções para serem aproveitadas ainda em vida pelo segurado como a cobertura para doenças graves, que ele recebe ao ser diagnosticado. Existe também o seguro de vida resgatável, que permite o retorno de parte do prêmio pago ao longo da vida. “Toda e qualquer indenização de seguro de vida é livre de imposto, incomunicável e impenhorável”, destaca Fernanda.

A mudança do seguro de vida pode ser necessária quando o indivíduo muda de cargo, troca de atividade profissional ou em função do risco, por exemplo. Para qualquer tipo de mudança no seguro de vida o mais indicado é buscar o auxílio de um profissional da área, um corretor conhecido ou indicado por alguém, que possa analisar as situações e indicar a melhor resolução. “De antemão, adianto que não se pode aumentar o capital de uma apólice de seguro de vida já existente. Reduzir o valor é possível, mas aumentá-lo não. Nestes casos, o indicado é que o indivíduo faça um novo seguro complementando o capital da apólice vigente, sempre que a mudança de condição ocorrer, atualizando seu novo cargo, a nova atividade profissional ou o risco”, ensina Fernanda.

Em caso de morte do segurado, todas as apólices serão pagas aos beneficiários ou herdeiros diretos, sendo eles indicados no momento da contratação ou a qualquer momento.

Kelly Lubiato
Revista Apólice

Compartilhe no:

Assine nossa newsletter

Você também pode gostar

Feed Apólice

Ads Blocker Image Powered by Code Help Pro

Ads Blocker Detected!!!

We have detected that you are using extensions to block ads. Please support us by disabling these ads blocker.

Powered By
100% Free SEO Tools - Tool Kits PRO