Ultima atualização 09 de novembro

Seguro na pecuária tem boa perspectiva para o futuro

Novos produtos, outras culturas e novas maneiras de calcular riscos estão no horizonte de seguradoras, bancos e produtores

Novos produtos, outras culturas e novas maneiras de calcular riscos estão no horizonte de seguradoras, bancos e produtores. Assim como no mercado em geral, o seguro rural também tem apresentado alta. No Banco do Brasil uma das novidades é o projeto piloto para aumentar o uso da proteção na pecuária.

No produto pecuário voltado ao faturamento, por exemplo, se garante receita ao produtor composta pelo número de animais segurados com determinado peso de abate e um preço futuro por arroba contado pela BM&F. Segundo Paulo Hora, superintendente de seguro rural da Brasilseg, caso ocorra na data de execução do seguro a morte de animais e/ou redução do preço da arroba do boi gordo, com queda do faturamento abaixo da garantia, a seguradora indeniza a diferença.

No caso da vida do animal, as coberturas abarcam mortes por diversas doenças (excluindo epidemias), acidente, raio, intoxicação e aborto. Além de reduzir os danos em casos DE perda de animais e de rendimentos, Hora acrescenta que há proteção também de pastagens. “Um dos mais promissores é o de seguro para criadores de alta genética”, diz Hora.

Ainda que o produto possa ser de amplo interesse de criadores gaúchos preocupados com a retirada da vacina contra aftosa, o executivo esclarece que a proteção, no momento, não cobre questões sanitárias. “É mais um seguro sobre os rendimentos que o produtor pode perder na atividade. Não termos cobertura para doenças epidêmicas, mas um há projeto de ampliar as coberturas, sobretudo em animais de elite. Hoje no mercado pecuário são 80 mil animais cobertos e R$ 380 milhões de receita protegidos”, ressalta.

Agomar Aliatti, que responde pela área de Seguros, Previdência e Capitalização do Banrisul, assegura que cresceu em 2020 e deve se expandir nos próximos anos o seguro sobre patrimônio rural. “Isso inclui máquinas agrícolas e outros equipamentos usados na produção e até no transporte de grãos, no qual o produtor tem alto recurso investido”, afirma.

Cátia Rivelles, representante da Mapfre na Comissão de Seguro Rural da Federação Nacional doa Seguros Gerais (FenSeg), acrescenta como tendência a adoção de métricas mais personalizadas na hora de calcular riscos. Ele também destaca o avanço de normatizações e adoção do serviço por culturas ainda poucos usuais.

* Fonte: Jornal do Comércio

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