Ultima atualização 16 de outubro

Mercado segurador sofreu queda de 2,7% no mês de agosto

Nova edição da Conjuntura CNseg demonstra desempenho heterogêneo nos ramos de seguros e nos demais setores da economia no Brasil

A economia brasileira e o desempenho do setor segurador são temas da nova edição da Conjuntura CNseg, a edição 31ª, disponível na versão digital, que dá sequência aprofundada e ampliada ao Editorial sobre os dados de agosto, já publicado na Conjuntura nº 30. O cenário ainda é de enormes incertezas, mas o ritmo de gradual recuperação da atividade econômica, a partir da flexibilização das regras de mobilidade, colabora para alguma recuperação das perdas de prêmios ocorridas, sobretudo em abril e maio, meses de impacto mais agudo da crise epidemiológica.

A alta de 7,3% no comparativo mensal de 2020 contra 2019 elevou a receita de agosto para R$ 25,7 bilhões, o segundo melhor resultado mensal no ano, acumulando R$ 173,4 bilhões em oito meses, apenas 0,8% negativo se comparado ao mesmo período de 2019.

Permanece o desempenho heterogêneo entre os diferentes segmentos e ramos de seguros, acompanhando as preferências de proteção no atual cenário econômico. Dessa forma, nesses oito meses, confirma-se a maior evolução do segmento de Danos e Responsabilidades (2,7%), decréscimo de 1,8% no segmento de Cobertura de Pessoas e queda de 4,9% dos Títulos de Capitalização. Resultado: a queda geral de 0,8% até agosto é menor que os 2,1% acumulados até julho. O resultado do ano fortalece a perspectiva de que o setor poderá alcançar uma expansão nominal positiva de prêmios em 2020.

No plano macroecômico, o Brasil recupera-se de forma contínua, ainda que de maneira desigual entre os setores. A produção industrial cresceu 3,2% em agosto em relação a julho, quarta alta consecutiva do indicador, o que ainda não recupera as perdas observadas entre março e abril. No ano, o acumulado é uma queda de 8,6% e, em 12 meses, a queda é de 5,7%.

Em comparação com agosto de 2019, ainda há queda, de 2,7%. No mesmo mês, a PMC mostrou que as vendas do varejo, ainda impulsionadas pelo Auxílio Emergencial, prorrogado até dezembro deste ano, com o valor de R$300 a partir de setembro, e pelo deslocamento de gastos dos serviços, continuam a crescer com força e já se encontram em níveis superiores aos do período pré-pandemia.

O volume de vendas no varejo ampliado (que inclui as vendas de veículos, motos, partes e peças e de materiais de construção) cresceu 4,6% no mês e variou 3,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Apesar disso, há riscos no caminho, como a fragilidade fiscal, que pode afugentar investidores e inibir a taxa de crescimento, entre outros fatores adversos.

N.F.
Revista Apólice

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