Ultima atualização 18 de setembro

Tecnologia muda formato de consumo de diversos tipos de seguros

Com o auxílio das ferramentas tecnológicas, os produtos oferecidos pelas seguradoras estão cada vez mais simples e intuitivos na hora da contratação

O advento da tecnologia e o perfil dos consumidores, muito mais exigentes e bem informados, vêm transformando o mercado de seguro. As dezenas de vias carbonadas que precisavam ser assinadas e emitidas pelos correios para fechar um seguro, deram lugar a formulários online que podem ser aprovados em minutos. Com o auxílio das ferramentas tecnológicas, os produtos são mais simples e intuitivos.

Hoje na maioria das corretoras basta informar os dados pessoais e do produto que deseja segurar, carro, residência, viagem ou seguro garantia para em poucos minutos obter as opções e, assim, emitir uma apólice. Tudo isso em um ambiente virtual. Até o seguro garantia judicial depósito recursal, que demanda análises de cadastro, financeira, contratual e processual, além de ajudar as empresas a manterem o fluxo de caixa em tempos de pandemia, já pode ser adquirido em poucos cliques.

“A nova geração se relaciona com o consumo de forma eletrônica e é inevitável que os provedores de serviços ofereçam aos clientes a compra por esses meios, como por whatsapp, site e marketplaces”, diz Emerson Barbosa, diretor da Baroli Corretora de Seguros. Segundo o executivo, isso torna os ambientes mais friendly, de fácil consumo e com menos burocracia. Além disso, a área de atuação das empresas aumenta, chegando a locais que antes não eram cobertos pelas corretoras.

Enquanto os segurados passam a ter mais praticidade e agilidade na contratação de produtos, as corretoras e seguradoras avançam para uma gestão automatizada e inteligente, oferecendo opções mais completas e personalizadas . Com a coleta e análise de dados sobre os clientes, usando o analytics, é possível identificar riscos em determinados perfis, otimizar o preço do produto, mapear novos riscos ao cruzar dados, detectar ou reduzir fraudes e gerar insights sobre segurança, saúde e hábitos cotidianos dos segurados. Assim, o mercado de seguros passa a ter uma atuação muito mais estratégica.

Para Pedro Mattosinho, diretor de garantia da Fator Seguradora, “o trabalho burocrático sempre foi muito alto nesse setor. Com a tecnologia, isso está sendo automatizado e fica mais fácil atuar para que o cliente tenha uma experiência boa e completa de compra, além de auxiliar no desenvolvimento de novos produtos”, afirma.

Seguro garantia

Antes: Depois de passar por uma série de análises: de cadastro, financeira, contratual e processual, que podia levar até 15 dias e exigia dezenas de documentos, a pessoa recebia algumas opções de seguro. Depois desse processo e com o seguro escolhido, o trâmite seguia o mesmo do seguro de automóvel. Além da demora, havia apenas três seguradoras para esse tipo de produtos. Hoje há 25 empresas no mercado.

Atualmente: Já existem ferramentas que basta fornecer os dados pessoais e da empresa que o sistema emite até dez alternativas e é possível contratar o produto, ou seja, um modelo inovador de marketplace para a aquisição de seguros.

Seguro de automóvel

Antes: Ao adquirir um novo veículo, o proprietário precisava levá-lo a um posto de vistoria para análise que, depois, deveria ser informada por telefone ao corretor para o desenvolvimento de uma proposta. Ao decidir por um produto, o proprietário precisava assinar algumas vias e os cheques referentes ao valor e devolver ao corretor, que mandava a documentação à companhia seguradora. Só depois de alguns dias, o proprietário recebia a apólice e a carteirinha pelo correio. O processo chegava a demorar cerca de 15 dias.

Atualmente: Com apenas os dados pessoais e do veículo, o proprietário recebe cerca de quinze alternativas de seguro e, ao escolher uma, define a forma de pagamento e recebe em casa a apólice e a carteirinha. A vistoria pode ser feita virtualmente para carros usados e pela nota fiscal para os novos.

Seguro viagem

Antes: Com a viagem marcada, o segurado ligava para a corretora com as informações da viagem e o corretor, manualmente, levantava as opções com as companhias seguradoras que, às vezes, demoravam uns dois dias para retornar. Com as alternativas em mãos, o corretor passava para o cliente para escolher o seguro. Depois disso, o trâmite era o mesmo de adquirir um seguro de carro.

Hoje: Basta entrar no portal da seguradora, colocar o destino e a data de viagem que o sistema informa as coberturas. Com o seguro escolhido, a pessoa fornece as informações pessoais e as do cartão para efetuar o pagamento. O certificado é gerado na sequência.

N.F.
Revista Apólice

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