Ultima atualização 22 de setembro

A cibersegurança e a proteção de (todos) os dados

Nas empresas o cuidado deve ser intenso, pois elas lidam não somente com suas informações, mas também com dados de clientes, parceiros e colaboradores

A internet trouxe para a nossa vida o melhor (e o pior) do mundo digital. Milhares de possibilidades, várias ameaças e uma pergunta recorrente: como usufruir dos benefícios com o mínimo de risco para nossas informações?

Nas empresas, o cuidado deve ser mais intenso. Elas lidam não apenas com suas informações estratégicas, mas também com dados pessoais de clientes, parceiros e colaboradores. Neste sentido, a recente Lei Geral de Proteção de Dados deixa bem clara a responsabilidade que existe no tratamento correto desses dados pessoais.

Carlos Alberto Martins

Como mitigar os riscos de acesso indevido ou perda de dados, sejam nossos, de nossas empresas ou de terceiros sob nossa guarda? A cibersegurança agrega uma série de medidas para nos dar a resposta. Ela se baseia em três fundamentos: a informação deve estar sempre disponível, ser acessada somente por quem tem direito e estar em condições de ser usada. São os princípios da disponibilidade, confidencialidade e integridade. Quando falamos em empresas, ainda existe um quarto princípio: a rastreabilidade. Com ela, é possível registrar e verificar como e por quem a informação foi acessada, e também o que foi feito com ela.

Algumas dicas são universais, como o uso correto da senha. Atualmente, é possível criar uma senha “forte” combinando quatro ou cinco palavras aleatórias, pois elas geram uma senha longa o suficiente, sem as complicadas combinações de números, letras e caracteres especiais. 

Aliado a isso existe o chamado segundo fator de autenticação. Trata-se de um código que recebemos no celular ou e-mail para confirmar certas operações. Os bancos já utilizam essa solução há tempos: uma senha de somente seis algarismos, mas sempre com uma confirmação adicional (cartão do banco, impressão digital entre outros). 

Outra dica é a atualização do sistema operacional. As ameaças mais perigosas exploram justamente aquela brecha antiga que já foi corrigida pelo fabricante, mas não foi atualizada pelo usuário. Acredite: quando o computador “pede para ser atualizado”, é porque ele precisa.   

As empresas investem em firewalls, antivírus e outros recursos, além de conscientizar seus colaboradores sobre a importância das dicas citadas aqui. São alguns dos cuidados que fazem a diferença para a proteção das informações sensíveis que estão sob a nossa responsabilidade. Em segurança, os melhores resultados são alcançados com a combinação de várias ações, algumas bem simples, assim como na vida.

* Por Carlos Alberto Martins, gestor de infraestrutura no GBOEX

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