Ultima atualização 02 de junho

Baixa concorrência gera oportunidades no seguro de transporte

Durante o primeiro dia da Fetransporte Brasil Conference, especialistas afirmaram que falta de especialistas no segmento é um dos motivos para corretores se capacitarem na área

EXCLUSIVO – Começou hoje a Fetransporte Brasil Conference (FBC) 2020, evento voltado para profissionais do ramo de seguros de transporte e para corretores que desejam se especializar na área. Em formato totalmente online e gratuito, o evento irá reunir por três dias representantes do setor para discutir as oportunidades do mercado e conta com mais de 20 horas de conteúdos em vídeo, sendo sete delas em transmissões ao vivo.

No primeiro dia de evento, Thiago Fecher, corretor de Seguros da Aris Corretora de Seguros, ministrou a palestra “Porque o Seguro de Transporte de Cargas é uma ótima opção para a diversificação da carteira da sua corretora”. O seguro de transportes é um segmento com poucos especialistas. Segundo dados da Fetransporte, menos de 1000 corretoras de seguros PJ, de um total de 40 mil, atuam no ramo no Brasil.

O produto garante ao segurado a indenização pelos prejuízos causados aos bens protegidos durante o seu transporte em viagens aquaviárias, terrestres e aéreas, em percursos nacionais e internacionais. A cobertura pode ser estendida durante a permanência das mercadorias em armazéns.

De acordo com Fecher, este é um dos principais motivos para que os corretores de seguros se especializem no seguro de transporte. “É preciso quebrar o paradigma de que este é um ramo difícil de entender e de ofertar. Por não ter muitos especialistas espalhados pelo País, muitos clientes acabam ficando desamparados ou até sem saber da importância do produto. Se o profissional se capacitar, será mais fácil enxergar oportunidades de negócios e aumentar a lucratividade da corretora”.

Leia mais: Seguros Sura cria solução em seu Seguro de Transporte

Segundo o especialista, uma boa maneira de começar a oferecer o seguro de transporte é procurar por clientes que já façam parte da carteira. “Todo corretor deve conhecer minimamente sua clientela. Às vezes um consumidor que fechou o seguro auto com você trabalha em uma empresa que fabrica ou distribui produtos, e é neste momento que nasce a possibilidade de oferecer o seguro e fazer essa pessoa enxergar o quão importante é proteger a mercadoria. Além disso, é uma ótima chance de estreitar o relacionamento com o cliente, pois trata-se de uma apólice mensal e que necessita de contato constante entre segurado e corretor”.

Tecnologia é aliada do corretor

Durante a live “Direto ao ponto: uma conversa sobre inovação, tecnologia e o corretor de seguros”, que contou com a mediação de Anderson Ojope e a participação de Gustavo Doria, fundador do CQCS, foi debatida a importância da tecnologia para os corretores e como ela já auxiliava esses profissionais mesmo antes da pandemia.

Para Doria, a quarentena chegou para trazer enormes transformações nas relações interpessoais, e isso só foi possível graças às ferramentas tecnológicas. “Quando tudo isso começou, o corretor de seguros foi o primeiro a se adaptar à nova rotina imposta pelo isolamento social. Nossa atividade vai se desenvolver durante a pandemia e ajudar a construir o novo normal, pois somos garantidores do patrimônio das pessoas”.

 

Nicole Fraga
Revista Apólice

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