Ultima atualização 13 de maio

Corretor de seguros será um ‘personal shopper’ dos consumidores

Antonio Trindade, presidente da Fenseg, disse em webinar realizado pela CNseg que corretor deverá ser um personal shopper do consumidor, conhecendo profundamente as suas necessidades

EXCLUSIVO – Em webinar realizada nesta manhã pela CNseg, o presidente da Fenseg (Federação das Seguradoras de Seguros Gerais), Antonio Trindade, ressaltou a importância do corretor de seguros na distribuição dos produtos do mercado, mas fez uma ressalva: “caberá ao corretor educar e esclarecer as dúvidas dos clientes. Isso nenhum sistema substituirá”.

Para Trindade, o papel do corretor de seguros é saber profundamente das necessidades do cliente, saber em quais situações ele é atendido e como eles está atualmente, se mostrando como conselheiro e ‘personal shopper’. “Conhecer o cliente muito bem e estar próximo a ele é essencial para o sucesso”.

Em sua participação no webinar, Trindade também reafirmou que todos sairemos diferentes desta pandemia. Em sua opinião, o mercado de seguros já vem evoluindo, introduzindo avanços tecnológicos do dia a dia. As seguradoras já utilizam meios remotos de distribuição e atendimento aos clientes e corretores. A evolução vai continuar neste sentido, seja na operação das seguradoras ou dos corretores, ou na interação com os clientes.

Novos produtos já vinham sendo desenvolvidos e devem ganhar força com o isolamento social. “Veremos mais produtos que utilizam índices paramétricos, que devem ganhar impulso. Os seguros de cobertura intermitente, que devem avançar em várias linhas de negócios. O seguro residencial vai ganhar novo fôlego, com o avanço do home-office., com cobertura para equipamentos, com potencial para aumentar a penetração. O seguro para as PME’s devem tb ser impulsionados, com a transferência de risco e proteção”, enumerou o executivo.

Ele alertou, entretanto, que os seguros intermitentes podem atrair novos consumidores, mas só serão lançados com parcimônia, porque dependem de decisões empresariais pois têm potencial para canibalizar as carteiras.

Os gargalos de infraestrutura são enormes no Brasil, mas devem abrir novas oportunidades para a iniciativa privada, com programas de privatização e concessões. “Cabe ao mercado ocupar o seu espaço”, advertiu Trindade.

Ele lembrou neste cenário econômico todos estamos mais pobres, sejam pessoas físicas ou jurídicas, terão que se ajustar. “O uso de home-office vai se acelerar. Menos espaço físico utilizado implica na queda de custos, que deve compensar a consequente queda das receitas por conta da crise”.

O webinar “Produtos de Seguros Pós-Covid-19: Adaptação ou Revolução?” foi promovido pela Confederação Nacional das Seguradoras e contou com a mediação do presidente da entidade, Marcio Coriolano.

Kelly Lubiato
Revista Apólice

 

 

 

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