Ultima atualização 12 de maio

Inovação disruptiva se torna fundamental para o mercado segurador

Analisar os tipos de inovação é fundamental e garante insights preciosos para os mais diversos tipos de empresas que compõem o ecossistema de seguros

Devido à crise global causada pelo coronavírus, mais do que nunca as empresas estão procurando colocar em prática a transformação digital. Ela é fundamental para inovar produtos, transformar modelos de negócios e operações, tornando-os mais atraentes para os consumidores e competitivos em um momento tão delicado.

Segundo uma pesquisa qualitativa realizada pelo Ipsos, visando identificar os maiores aprendizados que as marcas podem tirar desta situação, a tentação é esperar passar o turbilhão da pandemia sem alarde e grandes impactos. De acordo com o estudo, a Covid-19 é uma oportunidade para que as companhias estejam presentes na vida das pessoas, construindo um vínculo de confiança para o futuro.

Contudo, focadas em manter seus negócios durante a quarentena, muitas organizações esquecem que isso exige pensar em ações no longo prazo. Para isso, analisar os tipos de inovação é fundamental e garante insights preciosos para os mais diversos tipos de empresas que compõem o ecossistema de seguros.

Inovação disruptiva

O conceito de inovação disruptiva, criado por Clayton Christensen, professor da Harvard e consultor de inovação, em 1995, tornou-se uma das teorias fundamentais da indústria de tecnologia. Todos, desde Steve Jobs a Jeff Bezos, citavam-no como uma influência.

De acordo com o professor, pequenas empresas, com poucas pessoas e recursos limitados, poderiam, em certas circunstâncias, destituir companhias maiores e mais bem capitalizadas. Christensen afirma que à medida que as organizações crescem, mudam o foco da aquisição de novos clientes para a retenção dos mais valiosos. Esta é uma estratégia voltada a criar estabilidade e manter a receita máxima, mas que sem perceber acaba ignorando uma grande parte dos clientes em potencial.

Com isso, as startups ganharam posição no mercado, visando os clientes ignorados e construindo para eles.  É o que está acontecendo com o ecossistema de seguros, cuja transformação digital está em pleno andamento e é uma prioridade do negócio, sendo uma das indústrias mais competitivas e que enfrenta vários desafios.

Inovação de produtos

Para Ben Thompson, fundador e analista de tecnologia da Stratechery, a inovação disruptiva vem na forma de produtos completos, integrados de ponta a ponta, que têm como objetivo transformar a experiência do usuário.

Uma das principais tendências é o uso de ferramentas tecnológicas e da automação em seguros. Tecnologias como inteligência artificial, análise de dados e plataformas de Internet das Coisas trouxeram inúmeros benefícios. Entre eles, aumento de eficiência, redução de custos, possibilidade de ganhos de escala e auxilio na criação de novos serviços.

O mercado de insurtechs trouxe novas possibilidades. Essas empresas exploram a automação de processos, utilizando a tecnologia para promover a redução de custos, encurtar os ciclos de serviços, tornando os processos ágeis e menos burocráticos.

Com a IoT e o Analytics é possível, por exemplo, instalar dispositivos de telemetria em veículos e enviar os dados coletados para as seguradoras. Além disso, utilizando machine learning a companhia consegue mapear padrões de comportamento fraudulentos com agilidade, reduzindo o número de fraudes em notificações de sinistros. Ou seja, a tecnologia apoia tanto a prevenção quanto o combate ao crime.

Inovação do modelo de negócios

De acordo com Fred Wilson, da Union Square Ventures, a força mais perturbadora nos negócios não é a nova tecnologia, mas sim a inovação do modelo de negócios que o uso dela permite.

O uso de tecnologias digitais no setor de seguros, como inteligência artificial e machine learning, analisam o comportamento do consumidor e indicam o melhor produto. Com isso, otimizam o processo de vendas e oferecem eficiência operacional ao corretor, além do blockchain, que oferece segurança nas transações.

As seguradoras e corretoras tradicionais, que são os agentes do ecossistema, precisam entender a proposta de valor das insurtechs. Mais que isso, devem utilizar esta proposta para alavancar negócios, seja como canal de distribuição ou como fornecedor de soluções para problemas específicos. Isso aumenta o nível de eficiência, de margem e satisfação do consumidor nos processos de vendas e pós-vendas.

Inovação da experiência do cliente

Com o avanço da tecnologia e a popularização de algumas ferramentas, os hábitos digitais dos clientes se transformaram. Os consumidores estão buscando disponibilidade de serviços pela internet, facilidade no contato com a empresa, solução rápida de problemas e, além disso, uma experiência de compra e atendimento 100%.

No ecossistema de seguros, proporcionar uma user experience superior ao que os segurados procuram exige grandes investimentos nessa área. Oferecer experiências multifuncionais e multicanais para os clientes deve ser uma prioridade para as organizações.

Utilizar a tecnologia e os dados disponíveis para aprimorar as comunicações de seus beneficiários é uma das formas  para melhorar a experiência do consumidor. As seguradoras têm quantidades muito maiores de dados sobre seus clientes do que a maioria dos outros setores.

Alavancadas de forma eficaz e combinadas com a tecnologia certa, essas companhias podem usar esses dados para fornecer uma comunicação hiperpersonalizada, oportuna, relevante e útil.

Veja mais sobre o assunto no site da GR1D Insurance.

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