Ultima atualização 04 de março

Acumular riqueza e gerenciar riscos é a nova tendência do mercado segurador

Durante o evento "Oportunidades em Planos de Previdência e Seguro de Vida", realizado pelo CVG-SP, especialistas debateram sobre qual é o verdadeiro papel do setor e as novas oportunidades de negócio

ATUALIZADO DIA 04/03/2020 ÀS 10:04

EXCLUSIVO – Em parceria com o CCS-SP e a Aconseg-SP, o CVG-SP realizou hoje, 03 de março, o evento “Oportunidades em Planos de Previdência e Seguro de Vida”. O encontro aconteceu no Teatro Fecap, na capital paulista, e contou com a presença de especialistas no tema.

O primeiro painel teve a participação de Bernardo Castello, diretor da Bradesco Vida e Previdência, que abordou o tema “O desenvolvimento de seguros resgatáveis e as novas oportunidades para a população brasileira”. Durante a apresentação, o executivo mostrou alguns dados sobre o novo modelo de sociedade do País.

Segundo Castello, em 2060 o país contará com mais de 73 milhões de pessoas com 60 anos ou mais e a depressão será o primeiro transtorno mais incapacitante em 2022. “Devido ao aumento da longevidade, o papel da indústria é criar condições para as pessoas viverem melhor. Será que nós, do mercado de seguros, não estamos errando ao não oferecer uma cobertura no seguro de vida que inclua suicídio? A indústria de seguro de vida tem que se reinventar, buscando agregar valor para o cliente e não apenas oferecer produtos, mas sim estimulando a qualidade de vida”.

No segundo painel, Henrique Diniz, diretor de Produtos de Previdência na Icatu Seguros, abordou o tema “A previdência privada e o seguro de vida diante do mercado brasileiro”. De acordo com dados apresentados pelo executivo, o mercado de Previdência Complementar possui uma reserva de R$ 930 bilhões e a penetração do segmento é de apenas 8%, segundo a Susep. É possível perceber a gigantesca diferença quando comparado o nível de penetração do seguro de automóvel, que é de 63% de acordo com a Porto Seguro.

Para Diniz, “é necessário acompanhar a mudança no perfil do consumidor e do mercado. O papel consultivo do corretor é fundamental e fomentar a força de vendas para realizar treinamentos também é importante. A previdência privada e o seguro de vida se complementam, por isso é necessário entender quais são os objetivos do cliente para indicar o produto correto”.

Leia mais: CVG-SP discute o uso de teste epigenético como tendência

No terceiro painel, Leonardo Lourenço, superintendente de Marketing da MAG Seguros, falou sobre “As principais características de Whole Life e Term Life + Acumulação”. Segundo o executivo, uma das diferenças entre os produtos é que o Whole Life é um produto de benefício definido, e o Term Life, juntamente com um plano P/VGBL, forma uma combinação variável.

Uma outra característica do Term Life junto com um plano de previdência é que além do capital ser pré-estabelecido, com atualização pela inflação, há acúmulo do valor investido em função da rentabilidade obtida no fundo da previdência. “Ser previdente é ir além de pensar no futuro. As pessoas procuram gerir os riscos de morte ou invalidez durante a acumulação de riqueza para recuperar o valor investido ainda em vida. É nesse movimento que surgem as oportunidades de negócios e aqueles que estão antenados com as tendências do mercado irão aproveitar”, ressaltou Lourenço.

Nicole Fraga
Revista Apólice

Compartilhe no:

Assine nossa newsletter

Você também pode gostar

Feed Apólice

Ads Blocker Image Powered by Code Help Pro

Ads Blocker Detected!!!

We have detected that you are using extensions to block ads. Please support us by disabling these ads blocker.

Powered By
Best Wordpress Adblock Detecting Plugin | CHP Adblock