Ultima atualização 17 de fevereiro

Setor segurador cresce 12,1% e alcança maior taxa desde 2012

Segundo a publicação Conjuntura Cnseg, reação dos seguros de pessoas é forte e alcança dois dígitos. Os prêmios anuais somam R$ 270,1 bilhões e há previsão que aumente para quase R$ 1,2 tri

A receita anual do setor segurador apresentou evolução nominal de 12,1% em 2019, sendo a maior taxa desde 2012, totalizando R$ 270,1 bilhões sem contar a saúde suplementar e o DPVAT. Descontada a inflação, o crescimento foi de 8,1%. Essa recuperação se deveu ao crescimento real apresentado por todos os segmentos avaliados pela publicação Conjuntura CNseg.

Os destaques foram os seguros de Pessoas (15%), favorecidos pela alta de 13,9% dos planos de riscos e de 16,8% dos planos de acumulação; Capitalização (13,8%), Responsabilidade Civil (19%), Rural (15,6%), Habitacional (12,5%) e Patrimonial (10,9%). “Esse desempenho superlativo comprova que a atividade seguradora, longe de ser obsoleta, responde positivamente, e com rapidez a estímulos econômicos e sociais, ainda que tímidos. O pano de fundo é a crescente preferência da população pela proteção contra riscos, o aumento da confiança de empresas e famílias nas seguradoras, o avanço tecnológico que permite velocidade da inovação em produtos e serviços e a ampliação da concorrência intrassetorial”, declara o presidente da Confederação, Marcio Coriolano.

Em editorial assinado na nova edição da publicação, Coriolano afirma que o crescimento apresentado por diversos ramos de seguros demonstra também que o setor cumpriu sua missão de desonerar o Estado de gastos para o amparo à sociedade. “Em 2019, considerando-se a expansão em todos os segmentos de seguros, o setor foi mais decisivo em contribuir para a proteção de rendas e patrimônios ameaçados pela queda do rendimento médio do trabalho, pelo desemprego em níveis altos e pela estagnação do produto de amplos segmentos produtivos”, diz.

O tom de aquecimento dos negócios puxou o montante das provisões técnicas, que garantem os riscos assumidos pelo sistema, elevando-as a inéditos R$ 1,11 trilhão. Essa montanha de dinheiro fortalece a economia doméstica e dá lastro para financiar a dívida pública.

Leia mais: CNseg lança guia de boas práticas para o mercado segurador

Sobre 2020, Coriolano afirma que “os fundamentos econômicos, notadamente inflação controlada e ancoragem da taxa de juros, parecem prenunciar maior diversificação da demanda por seguros, embora, com essa base expansionista forte observada em 2019, o setor precisará crescer para apresentar resultado equivalente ao já obtido. O cenário neste ano corrente dependerá crucialmente do aumento do PIB para abrir espaço à recuperação de ramos de seguros caudatários da produção industrial, que é o caso dos grandes riscos patrimoniais. Dependerá também do incremento da renda pessoal e do emprego, combustíveis da demanda por produtos básicos patrimoniais, cobertura de vida, previdenciários, saúde suplementar e capitalização”.

N.F.
Revista Apólice

Compartilhe no:

Assine nossa newsletter

Você também pode gostar

Feed Apólice

Ads Blocker Image Powered by Code Help Pro

Ads Blocker Detected!!!

We have detected that you are using extensions to block ads. Please support us by disabling these ads blocker.

Powered By
100% Free SEO Tools - Tool Kits PRO