Ultima atualização 19 de fevereiro

Contar com seguro é fundamental para indústria alimentícia

Durante o "Fórum Sobre Produtos Contaminados e o Risco Para Empresas”, realizado pela AIG, especialistas debateram sobre a importância da empresa contar com um seguro caso algum alimento seja danificado

EXCLUSIVO – Quando, por qualquer motivo, bebidas e alimentos industrializados suspeitos de contaminação são alvos de investigação e grande repercussão na mídia, os prejuízos para a empresa fornecedora do produto são enormes. O risco de recolhimento, diminuição das vendas e impacto na reputação, combinados com a nova maneira de consumir da população, tem levado companhias a buscarem proteção.

Por isso, a AIG realizou hoje, 19 de fevereiro, o “Fórum Sobre Produtos Contaminados e o Risco Para Empresas”. O evento aconteceu na sede da seguradora, em São Paulo, tendo como principal objetivo discutir e abordar com os corretores casos práticos sobre como gerenciar crises para auxiliar os clientes na continuidade de seus negócios

Durante o encontro, foi realizado um debate com a presença de especialistas no assunto. Nathalia Gallinari, gerente de seguros de responsabilidade civil e ambiental da seguradora; Luis Delegais, subscritor e especialista de seguro de produtos contaminados; e Alfredo Chaia, especialista da empresa Risk Veritas, abordaram os impactos negativos que um acontecimento como esse pode gerar para as organizações.

Pensando nisso, a seguradora passou a oferecer a cobertura Produtos Contaminados, que protege o segurado caso haja contaminação nas diferentes partes do processo produtivo, desde a matéria-prima até distribuição do produto, além da logística reversa e custos para apoio na gestão reputacional da empresa.

Segundo Nathalia, só nos últimos dez anos houve o triplo de chamadas de recolhimento de produtos e, em cinco anos, mais de 2 milhões de alimentos foram tirados da prateleira. “Diversos custos amparados pela apólice específica de Produtos Contaminados não são cobertos pelo seguro de Responsabilidade Civil, o que torna a contratação deste tipo de seguro vantajosa para quem busca a segurança no momento de algum imprevisto”.

São três as ocasiões em que o cliente pode acionar o seguro: quando há contaminação acidental, adulteração maliciosa ou recolhimento a partir de uma exigência do governo. Esta medida envolve a emissão, pelas autoridades competentes, de uma ordem oficial para recolher o produto que esteja fora dos padrões exigidos de segurança alimentar no qual haja potencial dano à saúde.

Leia mais: AIG anuncia os 20 vencedores do Rally dos Corretores 2019

O faturamento da indústria de alimentos cresceu 6,7% em 2019 com um montante de R$ 700 bilhões (exportações + mercado interno). De acordo com a ABIA (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos), isso representa 9,7% do PIB brasileiro.

Para Chaia, é necessário que os empresários estejam atentos e tenham o controle das suas produções para evitar possíveis incidentes. “Os riscos surgem no complexo das operações. O sistema brasileiro está mais interdependente e protocolos consolidados, combinados com uma apólice feita na medida para a necessidade da companhia, são fundamentais”.

Mas Delegais alerta sobre a conscientização da importância do produto. “Muitos pensam que por terem todo o comando das operações, pode não ocorrer algum erro e acabar contaminando o alimento. A gestão de crise é uma atividade multidisciplinar e que precisa ser praticada, evitando que danos a terceiros e a reputação da marca aconteçam”.

Nicole Fraga
Revista Apólice

Compartilhe no:

Assine nossa newsletter

Você também pode gostar

Feed Apólice

Ads Blocker Image Powered by Code Help Pro

Ads Blocker Detected!!!

We have detected that you are using extensions to block ads. Please support us by disabling these ads blocker.

Powered By
Best Wordpress Adblock Detecting Plugin | CHP Adblock