Ultima atualização 04 de novembro

CVG-SP discute o uso de teste epigenético como tendência

Durante evento realizado no Terraço Itália, especialistas concluíram que o teste que revela a idade biológica dos indivíduos pode ser oportunidade para seguradoras prevenirem riscos
(FOTO: Antranik Photos) Ricardo di Lazzaro Filho
(FOTO: Antranik Photos) Ricardo di Lazzaro Filho

“O impacto de testes genéticos em seguros de Vida” foi o tema do almoço promovido pelo CVG-SP em parceria com a RGA, no dia 31 de outubro, no Terraço Itália. A análise do assunto foi realizada pelos médicos Alma Vera, gerente sênior de Subscrição da RGA LatAm; e Ricardo di Lazzaro Filho, cofundador e CEO do laboratório Genera. O evento também contou com a presença do CEO da RGA no Brasil, Ronald Poon Affat.

De acordo com os especialistas, diversos países possuem legislações que proíbem o uso de testes genéticos em seguros, para evitar qualquer tipo de discriminação. No entanto, com a evolução da genômica, surgiram os testes epigenéticos, que podem ser úteis ao seguro na medida em que definem a idade biológica dos indivíduos.

(FOTO: Antranik Photos) Alma Vera

De acordo com Alma Vera, a epigenética revela as modificações na expressão dos genes causadas por fatores externos, como exposição a produtos químicos, doenças virais, uso de tabaco, álcool etc. Segundo a executiva, um jovem pode ter uma idade biológica maior que a sua idade cronológica e alguém mais velho pode ter idade biológica menor que a sua idade real.

 

Leia mais: CVG-SP debate as mudanças nos planos de seguros de vida

A especialista acredita que não haverá restrições legais para uso de testes epigenéticos em seguros e que o seu melhor aproveitamento será na prevenção de doenças e melhoria do bem-estar das pessoas. Embora os testes sejam um importante preditor de mortalidade, seus resultados podem ser alterados com a mudança de estilo de vida. Por isso, ela enxerga como uma oportunidade para as seguradoras prevenirem riscos e orientarem seus clientes a terem uma vida mais saudável.

O presidente do Clube, Silas Kasahaya, concordou. “Os testes genéticos não podem ser usados na subscrição de riscos dos seguros de pessoas. Mas, o teste epigenético pode ser utilizado pelas seguradoras para melhorar a qualidade de vida de segurados por meio da oferta de planos de assistência que se adequem ao seu estilo de vida, evitando o surgimento de doenças e, consequentemente, o agravamento de risco”, disse.

Na abordagem do tema “A Nova era da Genômica”, Lazzaro informou que os custos dos testes genéticos caíram na proporção de sua evolução. Os testes direct-to-consumer (diretamente ao consumidor) já foram realizados por mais de 26 milhões de pessoas nos Estados Unidos. No Brasil, o laboratório Genera é o primeiro a oferecer o teste por um custo abaixo de R$ 500. O mapeamento genético feito pelo teste revela desde a ancestralidade até a tendência para a obesidade, calvície e doenças.

Nova associada

Durante o almoço, a entidade deu as boas-vindas à nova associada, a Lojacorr, que estava sendo representada por Luiz Longobardi Jr. e Julio Tucci. A nova sócia-parceira do Clube é formada por uma rede de corretoras de seguros independentes, fundada em 1996, que está presente em 22 estados e Distrito Federal por meio de 55 unidades de negócios.

N.F.
Revista Apólice

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