Ultima atualização 31 de outubro

Sistemas legados geram desafios na era da transformação digital

No tempo em que a transformação digital faz parte da rotina das empresas, companhias encontram algumas dificuldades para desenvolverem as ferramentas que utilizam em sua gestão, muitas vezes deixando-as expostas ao perigo

A transformação digital deixou de ser uma tendência para se firmar como um movimento fundamental e indispensável para a sobrevivência e a competitividade de qualquer empresa. Afinal, um novo tempo requer métodos de organização e gestão mais inovadores, avançados e modernos.

Para companhias com recente entrada no mercado, que foram fundadas na época em que as inovações disruptivas aumentaram, ser parte desse movimento não é uma missão tão complicada. Até mesmo porque elas acompanham o desenvolvimento de novas tecnologias e as adotam na rotina da organização. É o que fazem as insurtechs.

Porém, seguir esse movimento é muito mais desafiador para as empresas grandes. As seguradoras com mais tempo de atuação no setor podem ter dificuldades nesse processo. Afinal, como é possível migrar para o mundo dos ecossistemas tendo sistemas legados gigantescos, que atrapalham a velocidade desta tendência/transformação?

Mas o que são os sistemas legados?

Na prática, eles podem ser descritos como sistemas engessados. Isso porque, além de velhos, na maior parte do tempo, quando qualquer tipo de intervenção é feita, o desenvolvedor repara o sistema de um lado e gera algum erro de outro.

Ou seja, é uma ferramenta que não possui uma arquitetura simples e flexível para os seus usuários. Porém, mesmo tendo sido feita há muito tempo atrás, ela permanece em uso, sendo necessária para a gestão dos processos da empresa. Além dessa, outras características indicam se um sistema é legado ou não:

– Ausência de documentos sobre a estrutura e as regras do sistema;
– Uso de tecnologias obsoletas e sem suporte;
– Alto custo e dificuldade na manutenção;
– Está diretamente ligado às rotinas críticas do negócio.

Hoje, infelizmente, as companhias ainda não são capazes de administrar os sistemas legados. Elas demoram para atender novas demandas e as correções levam muito tempo para serem resolvidas. Além disso, quando os ajustes são feitos, eles geram outros problemas colaterais. Sendo assim, as organizações ficam impossibilitadas de entregar o valor que desejam por causa de uma ferramenta que não é desenvolvida.

É importante ressaltar que o sistema legado representa uma ameaça para a segurança cibernética da empresa. Isso porque uma vez conectado à internet e com nenhuma atualização recente, esse tipo de ferramenta gera oportunidades para que hackers consigam invadir a infraestrutura do negócio. É fundamental que corretoras, seguradoras e desenvolvedores foquem na manutenção de um sistema legado, priorizando a atualização e estendendo sua vida útil.

Veja mais sobre o assunto no site da GR1D Insurance.

N.F.
Revista Apólice

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