Ultima atualização 08 de outubro

Seguradora discute preparo das cidades brasileiras para o público 60+

O Instituto de Longevidade Mongeral Aegon lança campanha para chamar a atenção sobre o despreparo das cidades brasileiras em oferecer qualidade de vida à população acima de 60 anos

Para celebrar o Mês do Idoso em outubro, o Instituto de Longevidade Mongeral Aegon lança campanha para chamar a atenção sobre o despreparo das cidades brasileiras em oferecer qualidade de vida à população acima de 60 anos, crescente a cada ano no Brasil. Com produção da agência DPBR e roteiro do Instituto, o filme publicitário de 1’’ convoca pessoas de todas as idades e partes do Brasil para responder à pergunta no site da campanha: sua cidade está preparada para você viver mais e melhor?

A pesquisa online será usada como base para o lançamento de uma versão atualizada do estudo que avaliou o grau de preparação dos municípios brasileiros para o envelhecimento de sua população. Publicado em 2017, o IDL (Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade) avaliou as condições de 498 cidades sobre a capacidade de atender às necessidades das pessoas à medida que envelhecem. O Índice foi desenvolvido pelo Instituto em parceria com o Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV/EASP).

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“Mais do que fazer uma campanha de conscientização, queremos a participação real das pessoas neste mês do idoso. Como as cidades, o Instituto também é o lugar onde nos encontramos, envelhecemos, conhecemos pessoas e trocamos opiniões”, destaca Henrique Noya, diretor executivo do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon.

População 60+ e desafios crescentes

É fato que os brasileiros vivem cada vez mais. Atualmente, a população considerada idosa no país, ou seja, acima de 60 anos de idade, já representa 13% do total, chegando a 31 milhões de pessoas. Até 2060, o percentual subirá para 25%, batendo os 73 milhões de idosos.

Ainda que a realidade mostre o crescimento acelerado desta população, os desafios aumentam na mesma proporção. O exemplo disso é que muitas cidades estão na contramão da longevidade, como indicam os seguintes números: 65% das cidades do Brasil não estão preparadas para o envelhecimento; apenas 6% oferecem boas condições de participação social e 94% das cidades não possuem nível adequado de habitação para este público.

“Nosso índice identificou que existe uma preocupação por parte de muitos gestores públicos para tornar as cidades mais amigáveis aos idosos, mas ainda é muito pouco o que estamos fazendo neste sentido”, analisa Noya.

“A população idosa no país ainda enfrenta grandes desafios em várias áreas com a falta de políticas públicas que os beneficiem, como, por exemplo, a capacitação para a reinserção desse público no mercado de trabalho, além de atividades que os motivem a se renovar. É preciso que tanto o setor público quanto o privado passem a olhar mais atenta e cuidadosamente para este nicho que pode continuar sendo produtivo”, completa.

G.R
Revista Apólice

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