Ultima atualização 09 de setembro

Atuação de insurtechs está concentrada em distribuição e eficiência

Segundo aponta report da Fisher Venture Builder, startups atuam em soluções para incrementar o core business. Inovação disruptiva ainda é perspectiva mais distante

O relatório mensal da Fisher Venture Builder mapeou as 75 startups brasileiras que atuam no setor de seguros e também traz um panorama global. O levantamento aponta que, seguindo uma tendência mundial, as insurtechs têm atuação concentrada em etapas como distribuição e soluções para a cadeia de seguros e menos no produto em si.

O reporte contabilizou 30 insurtechs com negócios dedicados a plataformas de gestão, análise, controle ou melhora de eficiência e 25 focadas em soluções de distribuição. As startups com produtos para o cliente final ainda são minoria, somam 15.

“Nosso estudo de tendências mostra que a melhora da experiência do cliente está no centro das discussões e dos planos investimentos. Já vimos isso acontecer em outros setores como no financeiro e de serviços. Com base nisso, acreditamos que teremos pela frente uma próxima onda de inovação com maior impacto para o consumidor final. Podemos esperar um ambiente mais amigável e menos burocrático quando o assunto for contratar ou acionar um seguro”, explica Pietro Bonfiglioli, co-fundador da empresa.

Leia mais: Camara-e.net apresenta mapeamento sobre as insurtechs brasileiras

As tecnologias IA, Big Data e Blockchain serão as grandes protagonistas nesse sentido, já que são elas que vão facilitar a vida do cliente, seja coletando automaticamente dados, oferecendo cotações instantâneas, viabilizando assinatura digital de contratos e, principalmente, facilitando o processo de abertura de sinistro. “O momento de acionamento do seguro é a oportunidade para colocar em prática o propósito de toda fintech: resolver um problema real através da tecnologia”, ressalta Bonfiglioli.

O reporte também traz um panorama sobre as insurtechs nos Estados Unidos e no mundo. Foram 28 rodadas de captação em 2018, com cerca de US$ 30 milhões por rodada. O maior aporte foi de US$ 500 milhões para a Cambridge Mobile Telematics, líder mundial em telemetria via IoT para segurança em estradas. Em seguida vem a Oscar Health, operadora de saúde digital, que captou US$ 375 milhões. Globalmente foram investidos U$4 bilhões em insurtechs.

O estudo completo está disponível no link.

N.F.
Revista Apólice

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