Ultima atualização 23 de maio

Seguro de pessoas deve assumir papel de protagonista no futuro

Durante almoço do CVG-SP, presidente da FenaPrevi afirmou que caberá ao mercado de seguro de pessoas assumir a responsabilidade de oferecer a proteção que a população necessita
(FOTO: Divulgação) Jorge Nasse e Silas Kasahaya
(FOTO: Divulgação) Jorge Nasse e Silas Kasahaya

O CVG-SP recebeu nesta quarta-feira, em seu tradicional almoço, o presidente da FenaPrevi, Jorge Nasser. Durante o evento, realizado no Terraço Itália, Nasser comentou o potencial do seguro de vida no Brasil. Em comparação com outros países, a participação dos prêmios de seguro de vida no PIB brasileiro é de apenas 0,58%, enquanto no Reino Unido, por exemplo, é de 9%.

O dirigente também destacou a necessidade de reforma da Previdência Social, que já responde por 12% dos gastos do governo. Além do déficit de R$ 309 bilhões, estimado para este ano, outros motivos para a reforma, segundo Nasser, são a longevidade dos brasileiros e o aumento da expectativa de vida. Em 2060, o país contará com mais de 73 milhões de pessoas com 60 anos ou mais. Já expectativa de vida ao nascer, que era de 45 anos em 1960, aumentou para 76 anos em 2016 e chegará a 82 anos em 2019.

O executivo também abordou os desafios das novas tecnologias, observando que o avanço responde à demanda de conveniência da sociedade. “Os profissionais devem entender as mudanças provocadas pelas novas tecnologias como oportunidades. A tecnologia não vai substituir o nosso papel, mas trazer velocidade para desenvolvermos produtos e soluções”, disse.

Nesse aspecto, o presidente do entidade, Silas Kasahaya, lembrou que o seguro de vida era tido no passado como a promessa do futuro. “O seguro de vida já é o presente e ainda temos muito a desenvolver”, afirmou.

Para Nasser, o futuro reserva o importante papel ao mercado de seguro de pessoas de suprir as necessidades de proteção da população que o Estado não poderá assumir. Ele destacou dois produtos que contribuirão para o mercado atingir o seu potencial: o Universal Life (um seguro de vida que une acumulação de recursos para o futuro e indenização para a família em caso de morte prematura do segurado) e o PrevSaúde (plano complementar específico, com a finalidade de acumular recursos para custeios com saúde suplementar na fase de aposentadoria). “Por isso, esse momento é histórico”, ressaltou.

O almoço do CVG-SP também deu espaço a duas homenagens. Uma delas ao próprio Nasser, que recebeu o título de Sócio Honorário do CVG-SP, e outra para a UCS, que recentemente completou 15 anos de existência. Para a UCS, a placa foi entregue pelo presidente da entidade ao novo presidente Ezaqueu Bueno e à ex-presidente Mara Borges Sutto.

N.F.
Revista Apólice

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