Ultima atualização 21 de maio

Busca por estabilidade aumenta procura por seguro vida

De acordo com os dados da Susep, em 2018, a arrecadação com coberturas automotivas arrecadou R$35,8 bilhões, já seguros de vida acumulou R$37,7 bilhões

Quando o tema seguro é abordado, automaticamente vem à mente seguro de carros. Talvez porque este seja o mais popular da categoria. Contudo, há alguns anos, o comportamento da sociedade mudou. Se antes o seguro de automóveis era o mais procurado, agora, o seguro de vida se destaca pela alta procura.

De acordo com os dados da Susep, em 2018, a arrecadação com coberturas automotivas arrecadou R$35,8 bilhões, já seguros de vida acumulou R$37,7 bilhões. Uma diferença de R$1,9 bilhão. Em 2017, a arrecadação de seguros de pessoas foi de 34,5 bilhões, e o de automóveis, R$33,9 bilhões.

“São vários os motivos que explicam esse crescimento, mas a associação de diversos tipos de coberturas existente dentro do seguro vida é um dos que mais tem atraído o mercado”, explica a diretora Comercial da San Martin, Vanessa Alves.

Leia mais: Seguro de vida cresce em razão da violência

Ela continua: “queremos quebrar esse tabu de que o seguro de vida é exclusivo em caso de morte. Ao contrário, cobre outras situações, como: invalidez por acidente, invalidez laboral permanente por doença; que é aquela que não se pode esperar recuperação e que impede o segurado de exercer sua atividade de trabalho principal, invalidez funcional permanente causada por doença que torna o segurado dependente de outros para realizar as atividades básicas do dia a dia, doenças graves, incapacidade temporária, suporte no caso de desemprego e até mesmo perda de renda”.

Segundo Vanessa, o cenário brasileiro impulsionou o crescimento. A onda de desemprego, elevação dos preços, insegurança da economia, entre outros, deixam as pessoas em situação de alerta e, diante desse caso, a prevenção soa como um conforto, e até mesmo como um alívio, caso venha a ocorrer alguma situação de despreparo, já que o mesmo paga despesas por um bom tempo.

“É a questão da prevenção”, explica Vanessa. Ela relata que, evidentemente, essa é uma cultura que está começou a se consolidar no Brasil. Ou seja, cresceu o número de pessoas que se preparam adquirindo um seguro de vida para garantir não apenas a segurança de projetos atuais e futuros, como também a proteção financeira da família.

Mercado em crescimento

Para os próximos anos o mercado de seguros promete mais desenvolvimento. Uma pesquisa promovida pela Universidade de Oxford, em 2017, revelou que apenas 19% dos brasileiros tinham algum tipo de seguro de vida, enquanto a média de outros 11 países é de 32%. Com isso, a CNSeg acredita que deva haver um crescimento de 8,4% até dezembro, relacionado a seguros para riscos pessoais.
“Acreditamos muito no potencial desse nicho. Calculamos em nossa rede, que conta com mais de 300 unidades, um crescimento de 30% para até ano que vem”, conclui Vanessa.

G.R
Revista Apólice

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