Ultima atualização 27 de maio

ANSP discute impactos da educação financeira e de seguros

Um dos temas debatidos nos painéis foi o impacto da educação financeira em relação aos consumidores pelo olhar da agência e superintendências que regulam o setor

Participando da 6ª Semana Nacional de Educação Financeira, uma iniciativa do Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef), a ANSP reuniu especialistas e profissionais do setor segurador para discutir os impactos da educação financeira e de seguros nas mais diversas esferas da sociedade. O evento, que aconteceu no auditório do Sindseg-SP, foi coordenado pela Cátedra de Seguros Inclusivos da Academia. “Precisamos transmitir a necessidade das pessoas se planejarem e investirem com mais responsabilidade. O seguro é uma solução de acumulação e parte do processo de educação financeira”, acredita João Marcelo, presidente da entidade.

O primeiro painel, coordenado pelo diretor da associação, Rogério Vergara, com a participação dos palestrantes Sérgio Rangel, Coordenador da Cátedra de Previdência Fechada da ANSP, e Paulo Ribas, empresário, expôs o impacto da educação financeira e dos seguros nos jovens. “Nós falamos sobre como esse segmento da sociedade, hoje, pode ser acessado de forma a transmitirmos a perspectiva de poupar para o futuro e consumir de forma conscientemente”, explica Vergara.

O impacto da educação financeira em relação aos consumidores pelo olhar da agência e superintendências que regulam o setor foi o assunto do segundo painel, coordenado por Ivy Cassa, advogada e presidente do GNT de Previdência Complementar da AIDA, integrado por Leandro Fonseca, diretor-presidente da ANS e Goldete Priszkulnik, executiva médica em Gestão de Saúde Suplementar. “Refletimos sobre a possível criação de uma super agência que envolveria a Previc e a Susep. Também discutimos sobre o papel do Estado regulador, que eventualmente possa ter falhado em outras operações e se, com a criação dessa agência, esses erros poderiam ser evitados”, pontua Ivy.

Sandra Blanco, consultora de investimentos, e Valéria Scarance, promotora da Justiça e mestre em Direito, foram as palestrantes do terceiro painel, que discorreu sobre o impacto da educação financeira e de seguros nas mulheres e como mitigar a dependência em relação aos pais ou companheiros. “Esse universo de mulheres investidoras ainda pode expandir muito. Se elas não forem independentes financeiramente, continuarão à mercê de seu par masculino”, destaca Glória Faria, advogada e presidente do GNT de Novas Tecnologias da AIDA e coordenadora da mesa.

Coordenado por Ana Rita Petraroli, diretora da associação e coordenadora da Cátedra de Seguros Inclusivos, o quarto painel recebeu Luciano Benetti Timm, secretário nacional do consumidor do Ministério da Justiça, e José Renato Nalini, ex-secretário de Estado da Educação e ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo e Acadêmico da ANSP, que apresentaram o impacto da educação financeira nos consumidores em geral. “O seguro permite que tudo o que o cidadão juntou não seja perdido, mas reposto, trazendo uma segurança ao poupador. Educá-lo significa torná-lo responsável, solidário, participativo, crítico e ciente do seu papel”, acredita Ana Rita Petraroli.

Já o quinto painel foi mediado por Magali Zeller, coordenadora da Cátedra de Ciência Atuarial da entidade, ministrado por Eugênio Velasques, diretor executivo na Bradesco e Acadêmico da ANSP, e Laís Bergstein, advogada doutora em Direito do Consumidor e Concorrencial, colocou em debate o impacto da educação financeira e de seguros nos idosos. “A longevidade trouxe um mercado que os mais velhos não conheciam. Eles precisam entender como podem conduzir melhor os seus recursos para manter o mesmo padrão de vida, além de conhecer os produtos de seguros que são ofertados”, salienta Magali.

No último painel, estiveram presentes Bento Zanzini, acadêmico da ANSP e economista, Adevaldo Calegari, ex-mentor do Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo, e Aneti Caetano, diretora Comercial Bancassurance e Negócios Públicos na Mapfre.  “A nova MP da liberdade econômica e a legislação das empresas de crédito simples como instrumentos de crescimento do seguro inclusivo” foi o tema discutido pelos participantes. “Essa medida provisória é uma das mais importantes porque elimina todos os trâmites burocráticos que afetavam a constituição das pequenas, médias e microempresas”, ressalta Zanzini.

A abertura ficou a cargo de João Marcelo dos Santos, presidente da associação, Mauro César Batista, presidente do Sindseg SP e do Conselho Superior da ANSP, e Ana Rita Petraroli, diretora da entidade, coordenadora da Cátedra de Seguros Inclusivos e do evento.

N.F.
Revista Apólice

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