Ultima atualização 10 de abril

O que um CEO de seguros deveria considerar para obter bons resultados?

Estudo aponta para a necessidade de ter uma transformação digital, visando tornar os processos mais ágeis, simples e inteligentes

A everis realizou um estudo sobre os principais fatores que determinarão o futuro do setor de seguros no Brasil e em outras economias da América Latina.

“O mercado nacional ainda tem muito a evoluir para diversificar seus produtos e oferecer aos consumidores uma jornada mais interessante e proveitosa, com características mais adequadas às suas necessidades e expectativas. Por isto, penso que é importante apresentar aos CEOs das seguradoras fatores identificados que serão determinantes para o sucesso nos negócios neste e nos próximos anos”, afirma Roberto Ciccone, sócio da everis responsável pela Prática de Seguros na região Américas.

O primeiro fator é ser capaz de oferecer ao cliente uma experiência 100% digital, ou seja, dar ao consumidor as ferramentas necessárias para que faça subscrição, incorporação, assinatura digital e inicie os sinistros online, além de possibilitar que faça sugestões e reclamações online. Quanto mais o cliente interagir digitalmente com a companhia, mais rica se tornará a base de dados, o que permitirá à empresa ter um perfil mais completo e assertivo de cada um dos seus consumidores e, por consequência, a criação e oferta de produtos mais personalizados.

As empresas de seguros também precisam, como segundo fator, reforçar os canais digitais – com a utilização, por exemplo, de robôs para fazer a aproximação do segurado com o corretor – e oferecer escritórios phydigitais (físico + digitais) em sua rede de agências na banca seguros e ter uma verdadeira transformação com marketing digital para a rede.

Só assim será possível identificar necessidades diferenciadas para experimentar novos produtos – ou seja, seguros peer-to-peer (P2P), microsseguros ou seguros sob demanda e soluções de cibersegurança baseados em IoT. “Outra área na qual será possível inovar muito é a de saúde digital, com investimentos mais efetivos em telemedicina, gestão de consultas e de pacientes crônicos, bem como serviços de assistência remota”, destaca Ciccone.

Segundo ele, para isto, é preciso também que a seguradora tenha dados assertivos de toda a cadeia de valor – da inteligência empresarial (BI) ao BigData, para que tenha uma visão do consumidor 360° e possa utilizar soluções analíticas avançadas para prevenir e detectar fraudes, além de Big Content. O executivo reforça ainda que é preciso adequar-se e aproveitar os investimentos para as novas regulamentações para melhorar o conhecimento completo sobre o cliente e seus riscos.

Outro fator que pode ser utilizado como diferencial pelo CEO é a adoção de um programa de transformação cultural, incentivando o público interno e da cadeia de valor a empreender, viabilizar o conceito de agilidade no negócio e fazer gestão inteligente do conhecimento. “Desta forma, é possível investir em uma organização ambidestra, que observa diferentes tendências para construir cenários potenciais e explorar modelos de incubadoras de projetos e de colaboração com startups a fim de inovar e destacar-se da concorrência, enquanto continua mantendo a operação”, explica.

Todos os fatores reforçam a necessidade de ter processos simples, propiciados por uma maior automação com uso de robôs (RPAs) + soluções cognitivas, blockchain e contratos inteligentes para automatizar os processos. Essencial é a aceleração da transformação de TI – utilizando Agile + DevOps, cloud, modelo de aceleração de projetos, integração e arquitetura modular, além de aplicar inteligência artificial – com Chatbots e roboadvisors para atendimento interno.

Só assim será possível otimizar as vendas pela internet, para oferecer um modelo mais coerente com as novas gerações de consumidores millenials, que são mais práticos e exigentes quando se trata de questões específicas, além de serem sensíveis a preços. “Com esta finalidade, é interessante ter um gerenciador de sites comparativos e estratégias de marketing digital avançadas”, reforça o executivo.

Ciccone conclui afirmando que “a observação de todos estes fatores exige especial atenção do CEO e do C-Level das companhias de seguro para que a transformação digital seja bem-sucedida e estratégica para o crescimento dos negócios, da fidelização dos clientes e da lucratividade”.

G.R. 
Revista Apólice

Compartilhe no:

Assine nossa newsletter

Você também pode gostar

Feed Apólice

Ads Blocker Image Powered by Code Help Pro

Ads Blocker Detected!!!

We have detected that you are using extensions to block ads. Please support us by disabling these ads blocker.

Powered By
100% Free SEO Tools - Tool Kits PRO