Ultima atualização 11 de fevereiro

Seguros gerais ganham fôlego com recuperação da economia

Ramo deve registrar uma expansão entre 6% e 8%, conforme projeções recentes divulgadas pela CNseg

O segmento de seguros gerais, que abrange riscos ao patrimônio e responsabilidades, tem pela frente um ano dos mais promissores. Formado por 13 grupos e cerca de 90 ramos, deve se beneficiar do crescimento da economia e registrar uma expansão entre 6% e 8%, conforme projeções recentes divulgadas pela CNseg. Somente em 2018, esse segmento retornou à sociedade cerca de R$ 33 bilhões em indenizações no acumulado de janeiro a novembro.

Entre os ramos que mais se destacam, está o Automóvel, que responde por 47% dos prêmios no segmento e tende a ganhar espaço com o crescimento da economia e a expansão do crédito para aquisição de veículos. Outros destaques são os seguros de Riscos Cibernéticos e o de Responsabilidades, principalmente o D&O, que protege executivos e gestores de empresas. As carteiras de seguro Residencial e Condomínio também estarão em evidência, assim como o Seguro Rural e os ligados à infraestrutura.

Já a carteira de Transportes deve se beneficiar de novas regulações aprovadas pela Susep. Segundo resolução publicada em junho de 2018, empresas de transporte de cargas e embarcadores assumem a obrigação de averbar, junto à seguradora, todos os embarques antes da saída do veículo transportador.

Esses documentos devem ser emitidos em sequência numérica, mediante a transmissão eletrônica do arquivo do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CTe). Após a averbação do seguro da carga, nos casos em que for obrigatória a emissão do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e) para viagens interestaduais, o segurado deverá efetuar a entrega do arquivo completo desse documento, também em sequência numérica e antes do início da viagem.

Segundo o presidente eleito da FenSeg, Antonio Trindade, que assumiu o mandato na quinta-feira (7), a entidade vai manter a linha de gestão dos presidentes anteriores, destacando as seguintes prioridades para este ano.

  • Combate à atividade irregular de comercialização de seguros;
  • Desenvolvimento dos seguros relacionados à infraestrutura, concessões e privatizações, como os seguros de garantia de obrigações contratuais, patrimoniais e riscos de engenharia;
  • Incentivo ao ramo Automóvel, principal carteira de seguros gerais, no desenvolvimento de novos produtos como o Auto Popular e seguros intermitentes.

“A FenSeg acredita na recuperação gradativa da atividade econômica, apoiada em taxas de câmbio e Selic estáveis, e na reconquista de postos de trabalho. Esse cenário beneficia o segmento de seguros gerais, considerando uma previsão de crescimento do PIB de 2,5% este ano”, explica Trindade.

Antonio Trindade

Graduado em Administração de Empresas, Antonio Trindade tem MBA pelo Instituto Europeu de Administração de Empresas (Insead), na França. Atua há 40 anos no mercado de seguros, iniciando sua carreira profissional em 1977 como estagiário da SulAmérica, onde chegou ao cargo de Superintendente de Vendas no Brasil. Fez parte da diretoria da Securitas União Corretora de Seguros, Seguradora Oceânica e Nacional Cia. de Seguros.

Participou da fusão da AIG com o Unibanco, passando posteriormente para Itaú. Atuou como diretor executivo da Itaú Seguros, responsável pela carteira de Grandes Negócios Corporativos, que foi comprada pela ACE em 2014. No ano seguinte, o Grupo ACE adquiriu a Chubb mundial e Trindade foi convidado a presidir a operação da Chubb Brasil.

M.S.
Revista Apólice

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