Há algum tempo, escrevi sobre o crescimento do mercado de seguro de viagens no Brasil. A causa imediata, óbvio, é o crescimento do mercado turístico. Com mais pessoas viajando para onde é obrigatório e se faz necessário o seguro viagem, é claro para nós que as empresas que vendem seguro viagem observaram incremento nas vendas.
Além disso, o seguro viagem representa uma apólice com ótimo custo benefício, tanto para quem vende quanto para quem compra. Sempre incentivamos os agentes de viagem a venderem seguro viagem, pois as chances de fechar a venda são sempre boas. Principalmente hoje, com a conscientização crescente do viajante sobre a importância do seguro viagem.
Já comentei anteriormente sobre a necessidade do seguro viagem para a Europa. E, nos Estados Unidos, as consultas médicas são extremamente caras. Por isso, os viajantes têm tido o cuidado de contratar a apólice quando viajam para esses destinos. Assim como as pessoas que participaram de competições mundo afora.
Para o mercado e para as empresas, o crescimento é benéfico, mas precisamos olhar para os profissionais que trabalham com seguro viagem. Mais do que conhecer e ter experiência em seguros, o profissional precisa entender de viagens, de turismo e dos locais para onde o viajante está indo.
Imagina vender um pacote de viagem de dez dias para Portugal e Espanha para uma família e durante o embarque o seguro viagem, que não foi oferecido, for exigido?
Aquela experiência traumática fará com que aquele cliente dificilmente volte a lhe procurar, pois você deixou passar algo essencial: a questão a obrigatoriedade da apólice na Europa.
Costumo conversar muito com esses profissionais e todos são enfáticos sobre a necessidade de ter um aprofundamento sobre viagens e países, assim como questões que envolvem o mercado segurador.
Precisamos estar cada vez mais informados para vender melhor.
Sobre o autor
Rafael Turra é diretor operacional e de produtos Vital Card