Ultima atualização 24 de setembro

O corretor que o mercado quer

Se o corretor de seguros não for um gestor, com habilidades para observar e analisar, ouvir e ser pró-ativo, estará condenado a desaparecer - tal qual os dinossauros
Fenacor 50 anos – Entre muitas definições de risco, temos o efeito da incerteza, a probabilidade de um evento acontecer e o resultado da efetividade do perigo, que causa ou contribui para que o risco aconteça. Fato é que o risco existe, não pode ser eliminado e pode ocorrer a qualquer momento. O que se pode fazer é definir ações para minimizar seu impacto quando se trata de riscos com efeitos negativos ou potencializar quando se trata de riscos com efeitos positivos. No entanto, no mercado segurador, o foco é minimizar perdas, sendo assim, trabalha-se com riscos negativos.

 

Janaina Padilha

Desde os primórdios, o fator risco faz parte dos nossos dias, podendo estar ligado a diversos eventos. Uma das maneiras de reduzir os impactos desses riscos é contratar um seguro. Mas qual a melhor opção? Quais são as garantias? É nesse momento que o corretor de seguros tem um papel fundamental.

Há alguns anos, o corretor de seguros deixou de lado o estereótipo de alguém que anda com uma maleta contendo calculadora, tabelas de preço e propostas de seguros em branco. Com as mudanças que ocorreram nas ultimas décadas, o corretor, para permanecer no mercado, precisou se atualizar em relação aos adventos tecnológicos, aos acontecimentos na economia, às estratégias de gestão e política – já que esta última também tem grande influência no mercado.

Bendita tecnologia! É graças a ela o corretor encontrou tempo disponível para sua capacitação e desenvolvimento. Hoje, esse profissional exerce um papel consultivo estratégico, não sendo somente um “vendedor” de seguros. Nos dias atuais, duas competências importantes são o corretor ter uma visão sistêmica e uma mentalidade de risco, pois assim conseguirá mapear riscos e orientar o segurado sobre qual tipo de seguro é mais adequado à sua necessidade, além de que essas características permitem identificar outras oportunidades, não só a de auferir novos negócios como também a de novos produtos ou serviços no mercado.

“Seguro, somente com corretor de seguros”. O fortalecimento desse conceito traz também uma grande responsabilidade ao corretor, pois ele deve garantir que o produto que comercializa é o que o segurado realmente precisa, além disso, o produto deve garantir na eventualidade da ocorrência de um evento aquilo que o segurado comprou: “tranquilidade”, sem maiores traumas ou transtornos.

Mas como conseguir garantir isso já que as mudanças ocorrem em uma velocidade exponencial? Eu diria que é mudando na mesma velocidade. O corretor atual não precisa ser especialista em todos os assuntos que fazem o mundo girar, mas, no mínimo, tem que ser bem informado para desempenhar bem seu papel, porque a informação está à disposição em tempo real por meio das mais variadas mídias, e, nesse quesito, nossas entidades de classe não deixam nada a desejar e são grandes aliadas no desenvolvimento desse profissional.

No novo mundo que clama pelo “seguro, somente com corretor de seguros”, esse profissional deve entender que, sozinho, o registro obtido no órgão regulador não é mais suficiente, pois se ele, corretor de seguros, não for um gestor, com habilidades de saber observar e analisar, ouvir na essência, ser pró-ativo, ter uma eficaz comunicação, planejamento, empatia, entre outras coisas, estará condenado a desaparecer – tal qual os dinossauros.

Sobre a autora

Janaina Padilha, sócia da BJ Corretora de Seguros

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