Ultima atualização 25 de setembro

Bodas de ouro

Após 50 anos da sua fundação, qual é o papel da Fenacor para o desenvolvimento do seguro? Além do mais, qual é a importância do corretor na manutenção desse mercado?

Fenacor 50 anos – Qual a melhor reflexão sobre uma instituição que chegou aos seus 50 primeiros anos de fundação sendo um dos principais pilares do mercado de seguros no brasil? Qual o seu papel para o desenvolvimento do negócio chamado “seguro”? Qual o papel do corretor na manutenção desse mercado?

José Luiz Soares de Souza

Um cenário com 93.859 corretores – sendo 49.558 pessoas físicas e 44.301 pessoas jurídicas – mostra o tamanho da responsabilidade e a quantidade de desafios da Fenacor, que, no dia 25 de outubro, comemora seu aniversário, e, se fosse casada – aliás é casada com os corretores de seguros de todo o país – estará celebrando também suas bodas de ouro. E de ouro é sua atuação nestes 50 anos, sempre lutando em prol de um mercado mais maduro, atualizado, antenado às tendências e tecnologias. A entidade luta, sobretudo, em defesa do corretor de seguros, seja na negociação com as companhias seguradoras, em projetos de leis sugeridos a congressistas, em comitês de estudos e debates sobre criação, elaboração, análises de melhorias em produtos e serviços oferecidos ao consumidor.

O corretor é de suma importância para o negócio, pois é ele que estuda os produtos de diversas marcas, tem a expertise na comercialização e no pós-venda. É ele também o elo entre a seguradora e o consumidor final, além de ser o legítimo representante do segurado, buscando defendê-lo em todo o seu direito contratado.

Na luta e conquista pela inclusão no simples nacional, o corretor de seguros caminhou em caravana por Brasília ao lado da Fenacor e todos os seus Sincor’s. Foi uma batalha que durou mais de 10 anos e só teve seu fim em 2014. O corretor pôde aderir ao simples a partir de janeiro de 2015 e teve acesso à melhor tabela e à menor taxa disponível, graças ao seu esforço incansável e graças, também, deputado federal Lucas Vergílio, sempre subsidiado pelos representantes da Fenacor e capitaneado pelo presidente Armando Vergílio.

Mas isso é só uma das inúmeras ações desenvolvidas pela entidade ao longo dos anos, pois há ainda a constante luta contra o chamado “seguro pirata” e suas associações de proteção veicular, entre outras bandeiras em prol do corretor, profissional que a federação defende desde 1968.

Em 50 anos, foram realizados 20 congressos brasileiros de corretores de seguros, eventos itinerantes que são realizados pelos estados da Federação. Esses encontros sempre abordam temas relevantes e atuais como o do vigésimo congresso realizado em Goiânia/GO em outubro de 2017, que teve como foco “O corretor de seguros na era digital” e reuniu mais de 5 mil profissionais do mercado.

A reforma trabalhista e a facultatividade da contribuição sindical colocam em risco estabilidade não só da Fenacor, como também de todos os Sincor’s do País. Estou no mercado de seguros desde 1991, portanto, há 27 anos atuando – 21 destes como corretor de seguros. Sei que já passamos por muitas mudanças, como por exemplo as assistências 24 horas e seus limites de coberturas, inclusão das garantias de vidros, criação de produtos de pessoas, abertura do mercado de seguros e resseguros, que oportunizou a vinda de novas seguradoras, produtos e inovações, abrindo um leque de oportunidades para o corretor profissional em seguros.

Em 2018, depois de muitas batalhas da Fenacor e dos Sincor’s junto à Susep, finalmente reconquistamos a nossa identidade profissional (carteira Susep), que traz de volta a dignidade do corretor, que pode se apresentar em qualquer situação como “profissional corretor de seguros”. Isso só foi possível após o recadastramento feito pela autarquia que regula o nosso mercado, hoje, tão bem representada pelo corretor de seguros Joaquim Medanha de Ataide, superintendente da Susep.

Temos ainda a oportunidade de aumentar a representatividade do corretor no ambiente político, elegendo candidatos que tenham apreço e compromisso pela nossa causa, como é o caso do candidato à reeleição, deputado federal Lucas Vergílio; de Armando Vergílio, candidato a deputado estadual por Goiás e de Alexandre Camilo, candidato a deputado estadual por São Paulo, todos corretores de seguros. Temos ainda que buscar candidatos que possam atender e defender nossas demandas e também comungar com os projetos apresentados pelo deputado Lucas Vergílio e demais defensores da nossa categoria.

Por fim, as perspectivas são boas, o mercado é crescente e ainda tem muito o que amadurecer. As projeções são de 7,4% do PIB em arrecadações de prêmios até 2025, segundo Centro de Pesquisa e Economia do Seguro(CPES). Além disso, produzimos mais de 1 trilhão em garantias, de acordo com a CNseg.

Que venham mais 50, 100 anos de Fenacor, de Sincor’s e, especialmente, do mercado de corretagem de seguros.

Sobre o autor

José Luiz Soares de Souza, presidente do Sincor-RO/AC

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