Ultima atualização 02 de agosto

Mercado vai se transformar em 15 anos, mas o corretor se manterá relevante

Marcelo Blay, fundador e CEO da Minuto Seguros, disse que, apesar da mudança, gerada pela inovação, corretor se manterá relevante
Público presente no CQCS Insurtech & Inovação - 2018
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Insurtech e Inovação – Grandes transformações estão no horizonte do setor de seguros. Essa é a visão de Marcelo Blay, fundador e CEO da Minuto Seguros. Ele apresentou a palestra “Em busca da nova fronteira no mercado de seguros: Para onde estamos indo?”

O executivo aposta na mudança de foco de “reparar danos” para “prevenir danos”. A Inteligência Artificial (IA) terá papel fundamental nesta transformação, por meio de dispositivos (como um relógio) capazes de medir os dados vitais do segurado, por exemplo. Qualquer anormalidade gera o envio de um alerta, criando uma base de dados para o refinamento de perfil. “O seguro passa a ser dirigido a uma pessoa e não a um grupo”, diz Blay.

De acordo com ele, otimização, redução de custos, aumento da produtividade e processos decisórios com uso do Big Data serão algumas das novidades desta nova era do mercado de seguros. O CEO se arriscou a fazer projeções para o ano de 2033. A data foi escolhida de forma aleatória, brincou ele, com o objetivo de que ninguém se lembrasse de suas previsões daqui a 15 anos.

Quanto à subscrição, Blay prevê o uso de IA para estabelecer perfis de risco; dados disponíveis de forma aberta; cotações instantâneas; imensa base de dados por meio da telemática e Internet das Coisas; aprimoramento de produtos e precificação via Machine Learning; tecnologias que já estão transformando outros setores.

Na distribuição, o corretor ainda irá educar o cliente, orientar sobre o produto mais adequado, gerir o portfólio de seguros e atuar como um facilitador de processos. “O ser humano será necessário em questões de maior complexidade, como análises de contestações de fraude”, disse. Mais do que isso, são as pessoas que farão a diferença nas empresas de sucesso. “O jogo vai ser ganho no lado humano e não tecnológico”, aposta o CEO.

Essas transformações trarão novas questões aos órgãos reguladores, que terão de gerir normas de privacidade dos usuários, critérios para criação de oferta de produtos e serviços e definição do uso de dados sensíveis.

E o que o cliente vai querer em 2033? “Produtos sob medida, preços cada vez mais acessíveis, processos invisíveis (simples), cobertura mais flexíveis e descontos progressivos”, disse Blay. E deu um recado: “A tecnologia por si só não é disruptiva; não estar focado no cliente é a maior ameaça a qualquer negócio”, concluiu.

M.S.
Revista Apólice

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