Ultima atualização 02 de agosto

Cenário disruptivo requer transformações para continuidade do bancassurance

Crescimento das corretoras de seguros dependerá da capacidade de adaptação dos negócios para o novo cliente
Heverton Peixoto. Crédito: CQCS
Heverton Peixoto. Crédito: CQCS

Insurtech e Inovação – “Até quando será possível ignorar os impactos de um novo mercado para os nossos negócios?” Esse questionamento foi o ponto de partida da palestra do diretor executivo da Wiz, Heverton Peixoto, durante o Insurtech, maior encontro em Inovação de Seguros da América Latina, realizado em São Paulo nesta quarta-feira (1º). Para uma plateia formada por líderes de seguradoras, aceleradores e investidores nacionais e interacionais, o executivo destacou que o bancassurance já atingiu sua maturidade e os novos passos para o crescimento dependem de tecnologia e entendimento do cliente com visão 360º.

Com o processo de transformação digital os bancos tradicionais têm perdido relevância e a dinâmica de interação com o cliente é cada vez menos dependente do canal presencial, alertou Heverton Peixoto, citando as recentes conquistas de bancos inovadores e das fintechs. “Como o mercado financeiro impacta a margem de resultados de todo o ecossistema de seguros, precisamos evoluir do modelo de oferta massificada para um modelo consultivo e direcionado pelo entendimento do cliente e do seu momento”.

As agências do futuro, funcionando como portal entre o mundo físico e o digital, e o modelo de segmentação, que permite definir o momento, o canal e o produto ideal para cada cliente, também foram detalhados pelo convidado. “A experiência da Wiz nos mostra que o segmento bancassurance já atingiu sua maturidade e os novos passos para o crescimento dependem de tecnologia e do entendimento profundo do cliente e de suas necessidades. Estamos falando de uma visão 360º”, cravou Peixoto.

Na visão do CEO, os desafios para a continuidade do modelo de seguros são: desenvolvimento tecnológico e uso de business inteligence que permitam uma oferta mais assertiva e qualificada do seguro. Combinação de pessoas, tecnologia e processos para promover um modelo de atuação comercial mais robusto e complexo. Ampliação comercial do modelo de oferta no canal remoto e construção de soluções digitais para a venda de seguros. Mudança cultural e adoção do modelo ágil para acelerar a transformação do negócio.

A base da tecnologia aliada à gestão comercial e acompanhamento de resultados permeia toda a operação da companhia, conforme explicou Heverton Peixoto, registrando que a Rede Wiz atua em 1.100 agências com modelo de atuação consolidado e responsivo a novas iniciativas estratégicas. Além do modelo bancasseguros, a força comercial realiza venda direta a partir de segmentação da carteira.

Outro ponto levantado pelo diretor executivo foi a presença multicanal, que permite o aproveitamento de oportunidades não-concretizadas nas agências. “A atuação remota e digital complementa o canal presencial ao explorar oportunidades derivadas das agências, reduzindo a dependência física”. Nesse processo de segmentação, a companhia avalia o grau de digitalização dos clientes, com utilização da abordagem digital para aqueles com maior aderência à tecnologia.

L.S.
Revista Apólice

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