Ultima atualização 25 de julho

AIG promove discute oportunidades de negócios em seguros

Fórum AIG Financial Lines contou com cerca de 150 convidados e participação do diretor de Linhas Financeiras Internacional da AIG, Jason Kelly
(Crédito: David Zoega / Divulgação)
(Crédito: David Zoega / Divulgação)

Sudeste – A AIG Seguros promoveu o Fórum AIG Financial Lines, em São Paulo, que abordou as tendências mundiais e oportunidades de negócios nos seguros de linhas financeiras, entre eles Riscos Cibernéticos, Fusões & Aquisições, Responsabilidade Civil Profissional e Responsabilidade Civil para Administradores – D&O. Voltado a corretores e clientes, os palestrantes apresentaram o cenário no Brasil e no mundo, com foco na legislação, realidade das empresas e seus funcionários e outros fatores que impactam coberturas e sinistros.

Logo na abertura, o CEO da AIG Brasil, Fabio Oliveira, destacou aos cerca de 150 participantes a importância de promover a discussão sobre os riscos que envolvem as grandes corporações e pequenas e médias empresas. “Há mais de 15 anos, quando iniciamos as conversas sobre o Seguro D&O no Brasil, o mercado via o produto como voltado exclusivamente às grandes organizações. O mesmo acontece com Riscos Cibernéticos. Hoje, empresas de todos os segmentos e tamanhos estão expostas. Por isso, corretores devem estar atentos para melhor aconselhar seus clientes”, afirmou o executivo.

Flavio Sá, gerente de Linhas Financeiras da AIG Brasil, apresentou o panorama da evolução do mercado local de Linhas Financeiras desde os anos 90, quando o D&O foi lançado no Brasil, até os dias de hoje e ressaltou a importância de seguros como Fusões e Aquisições (M&A), Práticas Trabalhistas Indevidas (EPL), RC Profissional e Riscos Cibernéticos. “Empresas de diferentes segmentos, de bancos a hospitais, e-commerce e indústrias em todo o mundo já foram vítimas de ataques cibernéticos. Além dos danos financeiros, operacionais, regulatórios e de reputação, há o impacto de terceiros: os clientes. A recente aprovação no Congresso do projeto de lei que regulamenta o uso, proteção e transferência de dados pessoais no Brasil (PLC 53/2018) é um sinal de que as companhias precisam estar preparadas e protegidas”, explica Sá.

Para o diretor de Linhas Financeiras Internacional da companhia, Jason Kelly, além do seguro, é importante identificar e sanar possíveis brechas operacionais para evitar ataques cibernéticos. “No atual cenário, a exposição das empresas está cada vez mais tangível, e com a evolução da legislação, como o General Data Protection Regulation (GDPR), o seguro cibernético se torna mais relevante”, explica. Outro ponto trazido pelo executivo é o impacto das relações trabalhistas nas empresas, o que varia país a país. “Com a recente onda de denúncias de assédio e discriminação, a responsabilidade por práticas trabalhistas se tornou mais sensível e uma preocupação global”, exemplifica, ao comentar sobre o Seguro de Práticas Trabalhistas Indevidas.

Quanto ao futuro, Jason Kelly é otimista. “O mercado de linhas financeiras está em desenvolvimento, e o Brasil tem registrado um crescimento significativo”, completa. Por outro lado, o país registrou um aumento significativo de sinistralidade. Segundo Daniel Santos, gerente de Sinistros de Linhas Financeiras da AIG, nos últimos sete anos, foram quase dois mil sinistros analisados. Mais de 450 foram notificados apenas em 2018. Entre os principais motivos estão a maior penetração do produto no mercado local, os efeitos da instabilidade econômica e maior judicialização nas relações comerciais. “As operações policiais, ações trabalhistas, débitos tributários e investigações concorrenciais são as causas mais comuns dos sinistros no Brasil, quando falamos em D&O”, pontua.

Para Thomaz Kastrup, sócio do escritório Mattos Filho, as principais preocupações dos clientes que procuram o seguro D&O estão ligadas à responsabilidade tributária e trabalhista a que seus administradores estão expostos, bem como as multas e sanções administrativas (no caso de empresas cuja atividade é regulada). Outro tema frequente que se busca ter cobertura é a penhora online das contas bancárias dos administradores e os custos de defesa em processos, investigações e inquéritos. “Empresas com atividades reguladas, como companhias de capital aberto, instituições financeiras, distribuidoras de energia elétrica e hospitais entendem essas preocupações e procuram pelo seguro”, completa Kastrup.

M.S.
Revista Apólice

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