Ultima atualização 20 de abril

Performance dos PGBL e VGBL melhora no 1º tri de 2018

A Prevue Consultoria divulgou resultados de uma pesquisa sobre os planos PGBL e VGBL no primeiro trimestre de 2018. A base analisada é do GuruPrev, ferramenta online que foi lançada recentemente para pessoas físicas e que contém mais de 8.800 planos de previdência do mercado e mais de 1.200 fundos de investimentos atrelados a estes produtos.

Segundo a pesquisa, a média de rentabilidade no primeiro trimestre de 2018 foi de 2,95%, o que representou 185,8% do CDI. No mesmo período no ano passado a rentabilidade foi de 4,20%, o que na época representou 138,5% do CDI. No geral, esses fundos de investimentos terminaram o trimestre com um patrimônio total de R$ 734 bilhões, distribuídos em modalidades de renda fixa, multimercados, balanceados e data-alvo.

Em 2017, no primeiro trimestre, haviam registrado um patrimônio total de R$ 631 bilhões, ou seja, um crescimento de 16,3%. Mais de 88% do patrimônio dos PGBL e VGBL está concentrado em fundos de renda fixa. Cerca de 81% dos fundos renderam acima do CDI no primeiro trimestre deste ano, um pouco abaixo do ano passado, quando 82% dos fundos ficaram acima do CDI.

Atualmente existem mais de 1.100 PGBL e VGBL disponíveis no mercado para serem contratados por pessoas físicas. A esses planos estão associados mais de 300 fundos de investimentos. Segundo Geraldo Magela, diretor da Prevue, o patrimônio dos PGBL e VGBL ainda está altamente concentrado em seguradoras ligadas a bancos, que possuem mais de 95% do patrimônio líquido dos fundos de previdência do mercado.

Outras informações obtidas:

  1. 63,2% dos fundos renderam acima do CDI em 24 meses;
  2. Em média, no acumulado dos últimos 24 meses, o rendimento foi de 26,7%, o que representou 114,2% do CDI;
  3. Houve uma recuperação razoável nesses 2 últimos anos, pois a média dos últimos 36 meses foi de 41,5%, ou seja, 102,9% do CDI;
  4. A pesquisa também ratificou os resultados publicados na última pesquisa, que analisou os carregamentos incidentes sobre os recursos aportados ou retirados dos planos e constatou que, em relação àqueles que estão sendo atualmente comercializados, a grande maioria – 81% – está cobrando carregamento na saída (em casos de resgate ou portabilidade), mas há um número razoável de planos – 32% – que cobra na entrada (ou seja, assim que as contribuições são realizadas) e outros 13% que cobram simultaneamente na entrada e na saída dos recursos.

Magela chama atenção para o fato que “os carregamentos somados podem chegar a 10% dos aportes, sendo fundamental observar essa condição no momento da contratação”.

M.S.
Revista Apólice

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