Ultima atualização 20 de abril

Insurtech Brasil 2018 discute futuro do setor

Evento contou com mais de 20 painéis, que debateram o crescimento das novas empresas e a renovação das companhias tradicionais
Raphael Swierczynski, Alex Korner, Pedro Souza e Kelly Lubiato no painel "Os novos modelos de seguros e novos mercados dentro da indústria"
Raphael Swierczynski, Alex Korner, Pedro Souza e Kelly Lubiato no painel "Os novos modelos de seguros e novos mercados dentro da indústria"

O Insurtech Brasil 2018 contou com a participação de startups e seguradoras de todo o Brasil. A segunda edição do evento foi realizada no dia 5 de abril, em São Paulo. Foram mais de 20 painéis ao longo do dia com palestras e bate-papos que discutiram o crescimento das novas empresas e a renovação das companhias tradicionais. Organizado pela Conexâo Fintech, o evento reuniu cerca de 800 pessoas e contou com o apoio da Revista Apólice. “Nosso objetivo para os participantes do Insurtech Brasil não foi apenas entender a transformação que ocorre nos seguros”, diz José Prado, idealizador do evento, acrescentando que é preciso estabelecer as bases para futuras parcerias e projetos que irão mudar essa indústria no Brasil. “Penso que atingimos este objetivo com sucesso.”

Abrindo o evento, Pedro Waengertner, co-fundador da Ace Startups, falou sobre “A Era da Disrupção 2018, tecnologia e inovação… Me conte algo que eu ainda não sei”. Waengertner ressaltou que, entre outras coisas, uma empresa não deve contaminar seus empregados com novas ideias, mas, sim, o contrário. Segundo ele, a inovação deve vir de baixo para cima.

Já no painel “Os Desafios Regulatórios para as insurtechs – Equilibrando Inovação e Regulamentação”, que teve participação de Natalie Hurtado, técnica da Susep, e Bruno Balduccini, partner da Pinheiro Neto Advogados, discutiu-se a burocracia e os novos modelos que podem acelerar os processos de regulação em diversos projetos.

Papo presidencial

Philippe Jouvelot, CEO da Axa, e Murilo Riedel, CEO da HDI Seguros, também marcaram presença. Em uma das conversas mais aguardadas do evento, os executivos destacaram o papel de suas empresas em parcerias com startups, falando sobre o que planejam para o futuro. “No Brasil, o seguro não é comprado, é vendido. O papel do corretor de seguros ainda é fundamental”, disse Jouvelot quando perguntado sobre a exposição de produtos em plataformas online. Já Riedel falou sobre o aporte que a sua empresa reservou para a virtualização dos processos. “Reservamos R$ 50 milhões para essa modalidade em 2017. Esse processo de digitalização chegou até nós em decorrência da demanda de mercado”, declarou.

O mercado de cyber seguros não poderia ficar fora da pauta do evento. Gilmar Hansen, diretor de Gerenciamento de Produto da ClearSale, Marcos Baldigen, CEO da Straton Care e Fábio Cabral, diretor comercial da AIG Brasil, debateram sobre a imagem das empresas que sofrem com o cybercrimes, sobre os benefícios que podem ter com a contratação do modelo de seguro, além das precauções que as grandes companhias devem tomar sobre sua base de dados.

Como empreender no mercado de seguros também foi tema de destaque durante o evento. Executivos ressaltaram a importância das startups após o processo de aceleração ou pareceria com uma grande empresa. Já no painel “O Futuro da Distribuição”, Omar Ajame, CEO da TEx, João Nogueira, CEO da insurtech Appólice e Paulo Marchetti, da CEO ComparaOnline no Brasil, falaram sobre a comunicação interna das empresas e o seu impacto na relação entre corretor e cliente.

Revista Apólice também marcou presença

No fim da tarde, Kelly Lubiato, editora da Revista Apólice, foi a responsável pelo debate sobre “Os Novos modelos de seguros e novos mercados dentro da indústria”. Pedro Souza, sócio da Sabz, Raphael Swierczynski, CEO da Ciclic e Alex Korner, superintendente de Planejamento Estratégico da CNseg, estiveram ao lado da jornalista.

Dentre os assuntos abordados, os executivos falaram sobre a importância dos novos produtos que devem ser criados para o consumidor, ressaltando que, muitas vezes, as empresas focam apenas na distribuição. “Há a necessidade de se haver um equilíbrio para que os novos seguros performem”, declarou o sócio da Sabz.

Já Swierczynski explicou a falta de inovação em um ramo específico de seguros. Segundo ele, o seguro auto é igual em todas as seguradoras e há a falta de debate para que novas alternativas surjam no mercado. Com uma visão mais otimista, Korner vê um mercado ainda em implementação, mas ressalta que o público não conhece os produtos que são disponibilizados.

Maike Silva
Revista Apólice

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