Ultima atualização 10 de abril

Capitalização cresce 7,1% no primeiro bimestre de 2018

Segundo Marco Barros, presidente da FenaCap, este é o primeiro avanço da arrecadação do segmento nos últimos dois anos
Marco Barros
Marco Barros

De acordo com os números divulgados pela Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), o segmento registrou um faturamento acumulado de R$ 3,3 bilhões nos dois primeiros meses do ano. O montante representa um crescimento de 7,1% na receita das empresas de capitalização, em comparação a igual período do ano passado. “É o primeiro avanço da arrecadação nos últimos dois anos”, diz Marco Barros, presidente da entidade.

Segundo ele, o volume das reservas, constituídas pelos recursos de títulos de capitalização ativos, se manteve no mesmo patamar registrado em 2017, fechando em R$ 29 bilhões. Sinal de que a melhora de alguns indicadores econômicos já começa a ser sentida, os resgates finais e antecipados de títulos recuaram 1,8%, somando R$ 2,8 bilhões. Os prêmios pagos em sorteios a clientes de todo o país alcançaram R$ 170 milhões, o que equivale ao pagamento de R$ 4,2 milhões por dia útil do período.

O segmento aposta no cenário de inflação e juros baixos para uma retomada ainda em 2018. “A capitalização está cada vez mais presente na vida das pessoas, seja como solução para a conquista da disciplina financeira, para garantia locatícia, para o exercício da filantropia ou para alavancagem de outros segmentos econômicos”, diz Marco Antonio Barros, presidente da FenaCap.

Centro-Oeste puxa o crescimento

Todas as regiões contribuíram para a performance do faturamento positivo do segmento de títulos de capitalização no primeiro bimestre de 2018. No ranking geral, a Região Centro-Oeste foi a que mais cresceu, cerca de 10,76%, registrando uma receita de R$ 261 milhões. A região também se destacou na distribuição de prêmios, foram R$ 14,2 milhões, crescimento de 20,31%.

Marco regulatório

A Fenacap tem trabalhado de maneira colaborativa com a Superintendência de Seguros Privados (Susep) para a implantação do novo marco regulatório do setor, a fim de que as regras sejam adequadas à nova realidade do mercado e garantam o crescimento sustentado de um segmento que já emprega, direta e indiretamente, mais de 70 mil pessoas, contribui para a educação em seguros e para a formação de poupança de longo prazo no país. A Federação se manifestou em audiência pública sobre o marco regulatório, buscando contribuir com sugestões, no intuito de agregar valor a pontos que pudessem gerar dúvidas. “Estamos bastante otimistas com o resultado final”, conclui Barros.

L.S.
Revista Apólice

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