O Grupo Allianz divulgou seu balanço em 2017. As receitas totais cresceram 3% atingindo 126,1 bilhões de euros. Já o lucro operacional subiu 0,4% e foi a 11,1 bilhões de euros. Apesar disso, a companhia teve o lucro líquido atribuível aos acionistas baixado para 2,3%, ficando em 6,8 bilhões de euros.
A venda do OLB, as mudanças fiscais nos EUA, o câmbio e as catástrofes naturais afetaram pontualmente resultados do 4º trimestre. Apesar disso, as entradas líquidas de fundos de terceiros registram recorde de 150 bilhões de euros no ano, elevando os recursos de terceiros sob gestão a 1,448 trilhão de euros.
O Conselho de Administração propõe aumento de 5,3% nos dividendos, passando a 8 euros por ação, comparado a 7,60 euros por ação em 2016.
A empresa está dentro do previsto para entregar metas da sua Agenda de Renovação trienal. As receitas totais do quarto trimestre de 2017 subiram 5,6% e foram a 31,7 bilhões de euros, mas o lucro operacional caiu 8% e ficou em 2,8 bilhões de euros.
Outros segmentos
O segmento Property & Casualty viu o lucro operacional cair 7,5 % devido, principalmente, às indenizações maiores por catástrofes naturais ocorridas no ano passado, o mais caro de todos os tempos para o setor de Seguros. Os sinistros por conta dos incêndios florestais na Califórnia, dos furacões Harvey, Irma e Maria, além das tempestades na Europa e outras catástrofes naturais, elevaram-se a 1,1 bilhão de euros – contra 0,7 bi em 2016.
O rendimento líquido atribuível aos acionistas encolheu 2,3%, ficando em 6,8 bilhões (contra 6,96) em 2017, por influência do impacto pontual das mudanças fiscais nos EUA e dos efeitos derivados da venda do Oldenburgische Landesbank (OLB).
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M.S.
Revista Apólice
