Ultima atualização 25 de agosto

Indústria de seguros não sabe o que fazer com os dados que possui

Um relatório publicado pelo Instituto Internacional de Análise apresenta a indústria de seguros como a com a menor taxa de maturidade em análise de dados

dados

Um relatório publicado pelo Instituto Internacional de Análise (IIA) apresenta a indústria de seguros como aquela com a menor taxa de maturidade em análise de dados. O setor ocupa o último (12º) lugar. Essa análise sugere ainda que os seguradores estão tendo dificuldades em reunir e explorar todos os dados que possuem.

“Nós temos esses dados, mas não sabemos como organizá-los porque temos problemas de integrações e gerenciamento dos dados”, afirmou Samantha Chow, analista sênior do Aite Group à Information Week. “Transportadoras que têm seguros estão contratando analistas e cientistas de dados, mas isso ainda é muito fragmentado. Eles não têm o suporte que precisam para melhorar seus objetivos, produtos, precificações – ou seja, tudo que eles estão tentando fazer”, completou.

Problema geracional

A  atual geração de líderes foi citada pelo relatório, como o maior problema para a indústria de seguros. Com os corretores mais velhos se aposentando e mais transações de seguros sendo feitas online, ela precisa se adaptar às novas tendências ou acabará perdendo a relevância.

Atualmente, essa mesma geração mistura uma série de dados, parceiros externos e sistemas internos, com todos precisando trabalhar em conjunto para criar ofertas competitivas o bastante para seus clientes.

O Grupo Aite recentemente divulgou seu próprio relatório que demonstrou que os seguradores têm dificuldade em utilizar as informações que eles obtêm de suas equipes de vendas. Isso também demonstra que os custos da aquisição de dados estão crescendo porque os seguradores não sabem como fazer prospecções adequadas.

Custos

Para reduzir esses custos, o relatório sugere que seguradores precisam aumentar suas capacidades para efetivamente usar esses dados e analytics.

“Nós temos visto os custos de aquisições cair nos seguros de automóvel, mas, parao restante, é preciso aprender quem é seu público alvo, ter um suporte de dados e ser capaz de aprimorar o produto para um cliente em particular. Não sera fácil”, disse Samantha.

A Information Week, afirmou ainda que os seguradores precisam trabalhar em suas habilidades de trabalhar em cima de gatilhos – aquilo que os clientes dizem que pode indicar seu interesse em um produto específico. Para conseguir as informações que não possuem, seguradores devem se apoiar em terceiros, como agências de crédito e parceiros de análise de social media.

com informações: Insurance Business

A.C.
Revista Apólice

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