Ultima atualização 16 de agosto

Brasil pode aumentar a produção de gás e óleo até 2035

Segundo estudo, Brasil, Rússia, Canadá, China, EUA e Venezuela são os países que mais devem aumentar a produção energética no período

Brasil

A Zurich e o Atlantic Council, conselho que promove liderança construtiva em assuntos internacionais com base no papel central da comunidade atlântica no cumprimento dos desafios globais, desenvolveram em parceria o estudo “Our World Transformed: Geopolitical Shocks and Risks” , que analisa riscos globais e seus impactos no crescimento econômico global.

Ao traçar as principais implicações geopolíticas dos conflitos no Oriente Médio – grande fornecedor mundial de petróleo -, o relatório mostra que pode haver um aumento de até 35% nos preços de energia e que Brasil, Rússia, Canadá, China, Estados Unidos e Venezuela são os países que mais devem aumentar sua produção energética até 2035.

Além da questão energética, os estudiosos examinaram os riscos crescentes de protecionismo e escassez de recursos como água e alimentos. O aumento da tensão entre China e Estados Unidos aumenta o risco de protecionismo, uma escalada que pode reduzir em US$ 18 trilhões do PIB global até 2035. Existe uma interconexão de riscos de falta de recursos como água e energia, na medida em que os sistemas de água exigem muitas vezes fontes de energia para poderem operar.

De acordo com David H. Anderson, Executive Vice President and Managing Director, Credit & Political Risk, Zurich Insurance Group, os cenários apresentados são importantes na medida em que permitem mapear as formas de riscos que têm potencial para gerar crises em grande escala e também mostram riscos isolados que podem desencadear dezenas de outros.

“O estudo esboça possíveis estratégias de gerenciamento de risco que ajudarão governos e empresas a se prepararem para enfrentar e mitigar as consequências negativas de ameças”, diz ele. O porta-voz complementa que “é importante que as empresas e também governos, compreendam as tendências e os cenários a serem observados e assim se preparem para as possíveis consequências de qualquer um desses riscos. Isso deve ajudar os especialistas em riscos a entender melhor o impacto potencial dessas questões geopolíticas sobre seus ativos financeiros e físicos, operações, incluindo cadeias de suprimentos e pessoas.”

O estudo

Para cada cenário, o estudo mede possíveis resultados em termos de consequências para o produto interno bruto global (PIB), a pobreza extrema, o crescimento da classe média e a estabilidade dos países – em nível global e, em casos específicos, em nível regional e nacional.

O primeiro relatório, publicado em setembro de 2015, focou os riscos cibernéticos. Um segundo, sobre a evolução dos riscos demográficos, foi publicado em setembro de 2016.

Em 2017, a Zurich trabalhou com o Atlantic Council para desenvolver insights sobre os riscos selecionados com consequências geopolíticas e interconexões.

Confira aqui o estudo na íntegra, na versão em inglês.

L.S.
Revista Apólice

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