Ultima atualização 31 de julho

Seguro: contusões custaram 177 mi de libras a clubes europeus

Estudo realizado por corretora em Londres aponta 713 lesões em 524 partidas na última temporada da superliga de futebol da Europa

seguro

As contusões na última temporada da superliga de futebol da Europa custaram 177 milhões de libras, 20 milhões a mais que o ano anterior. A conta é da JLT, corretora que administra apólices de seguros para os principais clubes europeus.

O estudo realizado pela companhia em Londres mostra que foram 713 lesões em 524 partidas. O joelho foi a parte do corpo responsável pelos afastamentos mais longos: 70 dias, em média, apesar de ser o segundo na lista de contusões, custando aos clubes 48,6 milhões de libras. A musculatura posterior da coxa foi a mais contundida (131 lesões) e tirou os jogadores de campo por 31 dias, em média.

O aumento na gravidade das lesões foi um dos fatores que contribuiu para o avanço de 12% no custo. O afastamento médio na temporada 2016/2017 foi de 35 dias. Na temporada anterior ficou abaixo de 30 dias.

O Manchester City foi o clube que mais pagou pelo jogadores lesionados: 18,3 milhões de libras. Foram 30 lesões que afetaram a equipe de Pep Guardiola na temporada. O Manchester United aparece em segundo lugar na lista, com 17,8 milhões de libras.

O jogador do City que passou mais tempo lesionado foi Vicent Kompany, que ficou, no total, 255 dias afastado por diferentes problemas físicos. A lista de lesionados do clube incluiu Sergio Aguero, Raheem Sterling, Leroy Sané, Bacary Sagna e Gabriel Jesus ao longo da temporada.

De acordo com Marcelo Blanquier, diretor e especialista em riscos de esporte e entretenimento da JLT Brasil, diferentemente do que ocorre na Europa, em geral, a cobertura padrão contratada pelos clubes brasileiros é muito básica. Não reembolsa o investimento do clube no atleta nem do agente, que ficam com o prejuízo causado pelo afastamento do jogador em caso de contusão grave.

“A maioria dos clubes tem apenas o seguro de vida tradicional, que cobre o jogador e indeniza a família em caso de acidente, morte etc. Mas não cobre a atividade profissional do jogador. Não existe uma espécie de lucro cessante para quem detém os direitos do jogador”, explica.

Blanquier conta que o mercado brasileiro de seguros já registrou demandas para jogadores de futebol mais valorizados, mas são casos específicos, como apólices de garantia para jogadores já vendidos para o exterior. “Isso é raro. Em geral, os clubes optam por produtos mais baratos. Essa preocupação com seguro ainda não faz parte da cultura brasileira na área de esporte”.

Veja aqui o estudo completo.

L.S.
Revista Apólice

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