Desde a década de 1990, em que renasceu como uma companhia de seguro habitacional, a Excelsior Seguros trabalha para crescer em outras carteiras. Ainda que este ramo se apresente como uma grande franquia, hoje a empresa também atua em outros segmentos.
“Fugimos um pouco do condomínio e do automóvel e procuramos nichos de mercado que tenham rentabilidade”, afirmou o diretor comercial da seguradora, João Carlos Inojosa, durante almoço promovido pela Aconseg-SP no dia 4 de maio. Na ocasião, ele destacou a relevância da entidade para as operações da empresa. “A Aconseg-SP tem uma importância muito grande, pois nos ajudou a crescer no interior do Estado. Hoje, 50% da nossa produção em São Paulo vem da Aconseg.”
Estão no radar da Excelsior os seguros patrimonial e empresarial (com foco principalmente nas pequenas e médias indústrias), além dos seguros aeronáuticos, em que apresenta uma carteira já consolidada. O seguro de riscos diversos para equipamentos da construção civil também entra na lista e este mês passará a ser comercializado para o setor agrícola, ramo em que a seguradora opera há dois anos nos estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Este último, inclusive, representa 80% da produção do seguro rural da companhia.
“Temos ainda uma cultura na carteira de responsabilidade civil, em que operamos com o RC geral e intensificamos os trabalhos no RC profissional nos últimos 18 meses”, disse o executivo. “Contamos com uma carteira de cerca de 20 mil médicos, trabalhamos com advogados, notários, clínicas e consultórios. A saúde é nosso principal foco e nessa área disputamos com os maiores players do mercado”, enfatizou.
Seguro de vida
Outra novidade é que a Excelsior vai reabrir a carteira de seguro de vida, com produtos de seguro de vida global. “Ele virá com um sistema fácil e interessante”, adiantou Inojosa, completando que assim que o produto for lançado a companhia realizará uma campanha para o “casamento” do seguro de vida com o seguro empresarial. “Pagaremos uma comissão maior no empresarial mais um percentual se o corretor trouxer o seguro de vida junto”, concluiu.
Lívia Sousa
Revista Apólice