Ultima atualização 02 de março

Jornalista e escritor mostra realidade da periferia

Em websérie, seguradora conta a história de Vagner de Alencar, que apresenta histórias da periferia que estão fora do foco da grande mídia

 

periferia
Vagner de Alencar

Já está no ar o quinto episódio da Websérie Você Sempre Bem, uma campanha da Sompo Seguros que apresenta semanalmente relatos de pessoas que superaram dificuldades e conquistaram objetivos que não só mudaram suas vidas, mas também os estimularam a fazer do próprio exemplo uma ferramenta de transformação.

O tema desta semana é a transformação pela educação e traz o relato em primeira pessoa do jornalista e escritor Vagner de Alencar, que encontrou na educação e no jornalismo os meios para caminhar por uma nova trajetória em sua vida, contribuir o desenvolvimento de uma visão crítica em jovens estudantes do ensino médio de escolas públicas e também com projetos de jornalismo cidadão, que dão representatividade à periferia.

Perseverança

Vagner de Alencar diz que sempre buscou conjugar o verbo perseverar. O verbo, inclusive, resume bem sua história de vida.

Nascido na área rural de Barra o Choça (BA), município próximo à cidade de Vitória da Conquista, morou por anos na favela Paraisópolis, na zona sul da capital paulista. Quando adolescente, voltou à Bahia e foi professor em programas de alfabetização de jovens e adultos.

Ao retornar a São Paulo e entrar na universidade, começou a compreender o papel social do jornalismo. Mais do que isso, de que a realidade da favela mostrada pela mídia não era a mesma vivenciada diariamente. Ele percebeu a importância de contar as histórias da favela. Foi com base nisso que desenvolveu o projeto de seu livro, elaborado inicialmente como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e depois publicado sob o título Cidade do Paraíso – Há vida na maior favela de São Paulo (Primavera Editorial, 2013). A partir daí começou a desenvolver projetos de jornalismo cidadão para valorizar as histórias que não são vistas nos jornais e TVs, mas que existem e devem ser contadas.

Há dois anos ministra oficinas de jornalismo cidadão para estudantes de escolas públicas, do ensino médio. Nas oficinas, trabalha temas como representatividade da periferia e da figura do jovem na mídia. Além de ensinar técnicas de jornalismo, as oficinas visam contribuir com o desenvolvimento da visão crítica dos jovens frente ao que é veiculado pela mídia.

Alencar reconhece o poder da educação como agente de transformação. “Se eu não tivesse estudado, ou quisesse ter estudado – o que ainda quero continuar a fazer -, acho que não estaria aonde estou e, talvez, eu não conseguisse transformar as coisas que venho transformando. Sem educação eu não conseguiria ter feito um décimo do que eu fiz”, analisa.

L.S.
Revista Apólice

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