Ultima atualização 15 de fevereiro

Abraçando as oportunidades, impulsionando a inovação

95 CEOs de seguradoras, em 39 países, participaram da 20ª pesquisa da consultoria PwC e afirmam que, para o mercado, inovação e criatividade são cruciais

PwC inovação

Introdução

Apesar de taxas de prêmios baixas, baixas taxas de juro e pequeno crescimento econômico em muitos mercados em desenvolvimento, os CEOs das seguradoras estão otimistas sobre as perspectivas com suas companhias. Mais de um terço (35%) está totalmente confiante que eles podem atingir o crescimento de receitas ao longo do próximo ano e mais de 80% está pelo menos um pouco confiante.

No entanto, os executivos estão seriamente conscientes da disrupção e da mudança que o se setor enfrenta. Há também o impacto de transformação, que agora é evidente em diferentes áreas, que vão desde robôs que fazem aconselhamento de contratos pay-as-you-go às coberturas baseadas em sensores digitais.

Preocupações com a regulação, o ritmo das mudanças tecnológicas, mudança de comportamento do consumidor e competição de novos entrantes continuam a surgir, em níveis cada vez mais altos. Quando o impacto é colocado todo junto, nenhum outro setor está enfrentando tanta disrupção em todas essas áreas ao mesmo tempo, quanto o mercado de seguros.

Confiança, transformação e relevância competitiva

O otimismo dos CEOs que participaram da pesquisa sobre suas expectativas de crescimento permanece forte, embora menos empolgante do que no último ano. 35% deles está muito confiante de que suas receitas crescerão nos próximos 12 meses (no ano passado eram 38%) e 39% está muito confiante de que o aumento será visto nos próximos três anos (na avaliação anterior, era 52%).

Fora do país no qual suas companhias estão alocadas, os EUA formam o mercado em que os CEOs entrevistados estão enxergando como o maior alvo de crescimento, seguido pela China. Enquanto Londres e Nova York continuam os mais importantes centros comerciais dentro desses planejamentos, Hong Kong teve uma notável subida para o terceiro lugar nesse ranking.

Mas a preocupação dos executivos com possíveis obstáculos para entrada no mercado e desenvolvimento está crescendo. 60% acredita que está ficando mais difícil equilibrar a competição em um mercado aberto global que tende a se tornar mais protecionista com suas apólices nacionais.

28%
dos CEOs de seguradoras acreditam que a tecnologia remodelará completamente a competição da indústria nos próximos cinco anos.
58%
afirmam que a tecnologia terá, pelo menos, um impacto significante

 

Repensando disrupção e inovação

 A interação do cliente e a análise de dados de ponta permitiram que as empresas InsurTech ditassem o ritmo do mercado, especialmente no que diz respeito à flexibilização para o consumidor. As preocupações dos CEOs do mercado com os novos competidores é notavelmente maior do que a de outros setores financeiros, que passam por momento parecido com as FinTech.

Essa ameaça foi agravada por um aumento de cinco vezes nos investimentos anuais nas insurTech nos três últimos anos, com financiamentos acumulados desde de 2010 de US$ 3,4 bilhões.

O crescimento das InsurTech pode abrir oportunidades valiosas para os seguradores e permitir a eles que dêem o salto para a inovação progressiva. Parcerias com essas empresas podem permitir que os seguradores aprimorem seus processos, assim como que sejam capazes de reforçar sua eficiência e reduzir custos. Além disso, também podem ajudar a melhorar as análises da imensa quantidade de dados que eles têm à disposição, o que pode levar a um melhor entendimento do cliente e a subscritores mais bem informados.

Dados, digitalização e confiança

 

74%
dos seguradores que participaram da pesquisa, mais do que qualquer outro de qualquer outra área que tenha participado de um levantamento da PwC – enxergam a lacuna de confiança que existe no mercado como uma ameaça par ao crescimento, refletindo a importância da confiança como premissa para o seguro

 

Enquanto a digitalização e a proliferação de dados são agora elementos centrais do mercado de seguros, eles trazem consigo um aumento de riscos cibernéticos. 81% dos seguradores estão de alguma maneira ou extremamente preocupados sobre o impacto nas suas expectativas crescimento, no mesmo nível de mercados como bancário e de capitais. Dado o volume de informações médicas e financeiras que os detentores das apólices possuem, vazamentos poderiam levar a uma perda de confiança difícil de restaurar.

Mais de 70% dos que responderam a pesquisa  acreditam que é difícil manter a confiança nesse mundo digitalizado, mas há também um forte senso de que o gerenciamento de dados é um potencial diferencial.

Confiança é um ponto central na promessa que está no coração dos negócios de seguros, que é a razão pela qual qualquer quebra de confiança se torna uma preocupação tão grande para um líder de seguros.

Adequado para o crescimento – mais por menos

O crescimento vem de melhor capacidades, foco no consumidor e em produtos. Todos itens que exigem investimento contínuo. Depois de toda energia que as companhias dispuseram para reduzir os gastos, há ainda um pouco sobrando para investir em iniciativas estratégicas.

Se cortar custos não pode, sozinho, ser um fator de sustentação para o crescimento no longo prazo, então será necessária uma transformação muito mais fundamental, com capacidades de inovação e operacionais.

A chave será permitir que seguradores compitam por preço, enquanto continuam no ritmo para o desenvolvimento disruptivo do mercado – em outras palavras, tornar-se adequado para o crescimento. Isso inclui a transformação digital que aguça a precisão da seleção de risco e precificação, e entrega soluções mais individualizadas e focadas nos clientes por uma fração do custo.

Então, como os seguradores podem reduzir os custos , enquanto aumentam a produtividade e impulsionam seus crescimentos potenciais? Produtividade, monitoramento de preços, taxas eficientes e diminuir os sinistros continua a ser vital.

Garantindo sua força de trabalho é se preparar para o futuro

 Com uma força de trabalho híbrida, homens e máquinas, pronta para ser um elemento chave para se encaixar no modelo de crescimento, muitos CEOs estão prontos para explorar os benefícios de homens e máquinas trabalhando juntos. Ainda assim, menos da metade usa as análises de seu RH, mesmo que isso seja capaz de aumentar sua habilidade de antecipar mudanças circunstanciais e reagir de maneira proativa.

Diversidade e inclusão estão subindo ao topo das prioridades para as quais os CEOs de seguros precisam olhar para ampliar seu quadro de talentos e trazer novas ideias e experiências necessárias para promover a inovação. 94% dos seguradores estão prontos para promover essa diversidade de talentos e inclusão, mais do que em outras indústrias analisadas pela consultoria. Mesmo assim, muitas mulheres e outros grupos de minorias ainda enfrentam barreiras para serem promovidos.

As apólices, sozinhas, não superarão isso. O que é necessário para a mudança é uma mudança de mentalidade que se estendam para maneiras mais ágeis de trabalhar, atingir metas e avaliar potenciais.

73%
dos seguradores mudaram suas estratégias de colaboradores para que elas refletissem as habilidades que eles precisarão no futuro.

 

A.C.
Revista Apólice

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