Ultima atualização 19 de janeiro

Seguro residencial: você já tem o seu?

* Por Felipe Michels Caballero
Felipe Michels Caballero

Janeiro é oficialmente o mês de começar a colocar as resoluções em prática. São muitos os planos para o novo ano: dietas, novo emprego, viagens, reformas, carro novo, entre tantos outros desejos. É o período de administrar o orçamento para as contas que chegam nesse período: IPTU, IPVA, matrícula da escola, etc. E é nesse momento que justamente nos esquecemos de colocar entre as prioridades uma velha conhecida: a nossa casa.

Os cuidados com a residência devem ir além da reforma, com pinturas e pequenos consertos. É necessário protegê-la contra os riscos que fazem parte do cotidiano, como incêndios, vendavais e danos elétricos. Para isso, é extremamente importante contratar o seguro residencial. De acordo com dados da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), no Brasil, somente 13,3% dos imóveis no Brasil possuem seguro residencial, de 68 milhões de domicílios. A região Sudeste é a que mais se destaca no ranking com 6,1 milhões de domicílios segurados, representando 8,9% do total. Na sequência, aparecem as regiões Sul com 1,7 milhões (2,5%); Nordeste, 632 mil (0,92%); Centro-Oeste, 557 mil (0,8%) e Norte, 155 mil (0,23%).

O número no País ainda é baixo, especialmente quando comparado à adesão ao seguro de automóvel. Estima-se que cerca de 60 milhões de veículos (carros, motocicletas e caminhões) circulem pelo Brasil, dos quais 17,5 milhões são segurados – ou seja, cerca de 30% da frota, segundo levantamento da FenSeg. Um dos motivos dessa disparidade é que muitas pessoas ainda pensam que o custo do seguro será muito elevado em razão do valor do imóvel, porém, na maioria dos casos, o seguro residencial sai até mais barato que o seguro de automóvel.

Outro paradigma que precisa ser quebrado é o de que o seguro residencial é importante somente para a cobertura de roubo. Devido às mudanças climáticas, tem sido cada vez maior o número de temporais de grandes proporções em todas as regiões do País. Estudos recentes indicam o Brasil como líder mundial em incidência de raios e o segundo maior “corredor de tornados” do mundo.

Diante deste novo cenário, os produtos do mercado oferecem proteção bastante abrangente, com coberturas que vão desde o tradicional incêndio até a responsabilidade civil do segurado. Isso sem falar nas assistências, que hoje contemplam além dos serviços tradicionais de emergência como chaveiro e eletricista, os de conveniência, tais como instalação de ventiladores e prateleiras, que além de facilitar bastante o dia-dia dos segurados, podem por si só valer o custo do seguro.

Enfim, 2017 está só começando e nada melhor do que garantir a proteção do seu imóvel com um seguro residencial. Afinal, nunca valeu tanto o velho ditado: “melhor prevenir, do que remediar”.

Sobre o autor

* Felipe Michels Caballero, gerente de Produtos – Seguros e Previdência da Corretora de Seguros Sicredi

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