O seguro para animais de estimação ainda é um privilégio desfrutado por apenas uma fração dos donos de animais. Mesmo nos EUA, onde o produto já está mais avançado ele ainda tem baixa penetração.
De cerca de 174 milhões de cachorros e gatos nos EUA até o final de 2014, somente 1.4 milhões estão cobertos por uma apólice de seguros, de acordo com uma seguradora que disponibiliza o produto. Mesmo assim, isso mostra um crescimento da modalidade desde 2008, quando apenas 680 mil bichinhos estavam protegidos.
Aproximadamente, 81% dos segurados Pet são cachorros. A maioria do restante é formada por gatos, mas há também um pequeno grupo de pessoas que procuram seguro para outros tipos de animais.
Crescimento estável entre a população Pet dos EUA
O seguro saúde para Pet funciona de maneira similar ao seguro para humanos. As apólices são precificadas com base em um número de fatores de riscos, incluindo idade e raça. Produtos para raças puras, sem cruzamento com outras, geralmente são mais caros porque, ironicamente, costumam ter mais problemas de saúde.
Um relatório sobre seguro para pet do ano passado atribui o crescimento de demanda ao aumento de preço cobrado pelos veterinários, bem como o aumento da população de animais.
O seguro pode parece ser um produto comercializado exclusivamente para os ricos, mas, de fato, ele está mais direcionado às pessoas de classe média que não podem suportar a ideia de precisar sacrificar seu animal caso se deparem com uma conta veterinária com a qual não podem arcar.
Sinistros menos convencionais do Seguro Pet
A Nationwide, seguradora dos EUA que afirma ter algo em torno de 600 mil pets assegurados, documentou os mais inusitados, e às vezes cômicos, sinistros pagos a donos de animais nos últimos anos.
Um encontro com Ruffles
Um cocker spaniel quase morreu após ficar com sua cabeça presa em um saco de batata. Foi necessário fazer uma transfusão de plaquetas e deixá-lo internado por uma noite no hospital. Milagrosamente, após o perigo de sufocamento, o cão ficou bem e não sofreu nenhum dano cerebral.
Pagando os olhos da cara
Um cachorro da raça Blue Heeler quebrou o focinho após saltar em uma barreira de cimento no parque. Foi necessária uma intervenção cirúrgica para que o veterinário pudesse religar a cavidade nasal à boca do animal que durou horas, deixando seu dono com uma conta de milhares de dólares.
Muito acolhedor
Um Cavalier King Charles spainel escorregou entre as almofadas do sofá enquanto tirava um cochilo e deslocou o quadril tentando escapar. Foram realizadas duas operações que garantiram que o cãozinho continuaria andando.
Dança das cadeiras
Uma gata Sphynx sofreu diversos danos quando uma cadeira reclinável fechou em cima dela. A felina estava escondida na cadeira e quase foi esmagada quando seu dono, sem perceber sua presença, voltou a cadeira para a posição não reclinada. No final das contas, os danos causados não foram tão graves, mas para chegar a essa conclusão foram necessários muitos raios-X
Inalação
Um schnauzer gigante pegou o inalador de asma de seu dono e cometeu um erro fatal: mordeu o aparelho. Com isso, inalou a dose quase completa de remédio do frasco levando seus batimentos cardíacos ao dobro. Isso custou uma longa noite no veterinário, mas o cãozinho conseguiu se recuperar e deixar o hospital no dia seguinte.
Péssimo gosto para calças
Um dogue alemão engoliu uma calça jeans de tamanho infantil inteira. A calça havia sumido e não havia nenhuma pista de onde ela poderia ter ido parar, então o cachorro começou a vomitar descontroladamente e foi levado ao veterinário. Ele passou por uma cirurgia de emergência para remover o jeans que ficou como novo depois de lavado!
Injúria
Um border collie ficou com a boca presa na peça de sucção de um aspirador de pó, tendo alguns dentes quebrados e danos causados à boca. O acidente levou a uma cirurgia que não era barata. Com sorte, o cãozinho teve uma recuperação plena e seus donos trataram de tomar precauções para mantê-lo longe do aspirador no futuro.
Um cachorro heroico
Um Jack Russell interveio em meio a uma invasão em sua casa, na qual ele e seu dono foram esfaqueados. Os dois precisaram de cirurgia e sobreviveram a danos profundos. O cachorro salvou a vida de seu sono atacando e distraindo os invasores.
A.C.
Revista Apólice
