Os presidentes dos escritórios da Cooper Gay do Brasil, Chile, Equador, México, Bolívia e Uruguai decidiram unificar o modelo de negócio para atuar de forma conjunta. Medida é feita em busca de crescimento das operações na América Latina. Companhia manterá suas operações na Bolívia, América Central, Colômbia, Panamá, Peru, Porto Rico, República Dominicana e Venezuela. As mudanças foram aprovadas durante recente reunião realizada em Miami (EUA); Objetivo é ampliar as sinergias entre os escritórios da companhia.
“O mercado de seguros está muito mais complexo. Temos que reinventar o modelo de negócios para podermos crescer de forma sustentável pelos próximos anos”, afirma o presidente da Cooper Gay Brasil, Fabio Basilone. Ele assinala que o plano prevê iniciativas a serem implementadas até 2021.
A companhia é uma das mais tradicionais do mercado, possuindo ampla rede de corretoras de resseguros na América Latina. De acordo com o CEO no Chile, Luc Van Eyghen, “a decisão permitirá o aumento das sinergias entre as operações comerciais dos escritórios na região latino-americana”.
A mesma opinião manifesta Alejandro Padilla, presidente da empresa no México. Segundo ele, a unificação dos negócios será excelente para todos. “O crescimento será contínuo e poderemos trocar experiências e serviços”. Van Eyghen complementa: “a globalização exige essa unificação. Sem dúvidas, será importante para atingirmos nossas metas de crescimento”. Ambos estão otimistas com as mudanças, pois consideram que o processo também será benéfico para os clientes.
A unificação das operações na América Latina está sendo tratada com grande expectativa pelos executivos dos escritórios do Brasil, Chile, Equador, México e Uruguai. “Estamos implantando medidas que já começam a dar os primeiros resultados”, ressalta Francisco Martínez, que atua no México. “Este novo modelo de negócios é essencial para que possamos expandir nossas atividades e ampliar a carteira de produtos no segmento de resseguros”, afirma Martínez.
O planejamento estratégico prevê crescimento em todos os países da região. “A Região Andina apresenta um grande potencial. Estamos muito animados com o projeto de unificação“, destaca Mauricio Rodriguez, presidente no Equador. “Juntos, os executivos da América Latina terão mais forças e poderão investir em negócios específicos para estes países”, acrescenta Rodriguez.
Tecnologias
Um dos pilares para o crescimento será por meio do desenvolvimento de tecnologias. Elas permitirão ao corretor ter mais informações sobre os seguros oferecidos pelas seguradoras. Dessa forma, poderão aumentar as vendas. Uma das inovações da empresa, o software eCog.Broker, desenvolvido para ampliar a capacidade de resseguro dos contratos automáticos das seguradoras, é considerado um sucesso e, agora, a meta é desenvolver novos programas que auxiliem tanto as seguradoras quanto os corretores. “Há vários nichos ainda pouco explorados pelo mercado de seguros que queremos alcançar”, explica Maria Ferrari, da Cooper Gay Uruguai.
O envolvimento de todos os líderes é um dos fatores do sucesso desse novo desenho de negócios. “Todos estão incorporando as mudanças, o que fará surgir uma nova estrutura”, diz Luis Linares García, CEO da Cooper Gay Equador. Ele lembra que os desafios são imensos, mas que o otimismo é maior do que as dificuldades. “Estamos certos de que essa união será um sucesso. Em breve estaremos colhendo os frutos dessa mudança”, complementa Linares.
A.C.
Revista Apólice
