Ultima atualização 07 de outubro

Seguro de Transportes é oportunidade para corretor ampliar atuação

PASI CONEC

O Seguro Transporte e apresentado no XVII Conec como outra oportunidade de aumentar a área de atuação. Com a presença de Artur Santos, vice-presidente da Pamcary, José Geraldo da Silva, do CIST, Claudinei Costa, superintendente de transportes da Sura e Ezaqueu Bueno, corretor de seguros.

O seguro de Transporte conta com apenas 500 corretores que atuam nesse segmento com especialistas. Mesmo com a obrigatoriedade de contratação. O seguro de transporte é obrigatório desde 1966 e em 1967 foi reforçado pelo decreto 61.867. “Mas temos que reconhecer que, ao longo desses 50 anos, provavelmente ninguém foi penalizado por não cumprir essa lei”, afirmou Santos.

A Susep fez convênio com a Agencia de Transporte para que ela fiscalize o comércio rodoviário de cargas, Isso fez com que houvesse uma corrida para contratar o RC Transportador. Santos acredita, portanto, que essa demanda deverá crescer daqui para frente. Mesmo assim, ele acredita que “a obrigatoriedade não é o principal motivo para que se venda seguro, mas a necessidade”, enfatiza.

No País a situação é complicada para quem transporta cargas. Acidentes por causa das estradas, frotas velhas, viagens feitas sem muito controle das transportadores, com caminhoneiros remunerados em função da quantidade de corridas que fazem. “Temos o risco do desaparecimento da carga” – não é só o roubo, mas a apropriação indébita, furto etc. “Esse evento tem índices alarmantes no País”, completa Santos

70% das empresas não têm seguro, mesmo com o setor crescendo dois dígitos na última década. O corretor Ezaqueu, mesmo depois de tantos anos como corretor de seguros, atuando principalmente com automóvel, quer desbravar o ramo de Transportes, mesmo sabendo que oferecer o seguro de transporte nem sempre é fácil.  Por não ser especialista, o corretor afirma que acaba por não oferecer o seguro transporte temendo que o cliente vá para um especialista e leve todos os seus seguros para esse novo prestador. Olhando essa realidade, ele afirmou que a decisão está tomada e que com ajuda das seguradoras começará a atuar no setor. “A partir de agora vocês têm um novo concorrente em transportes”, brincou.

Claudinei Costa reiterou a postura de Ezaqueu de que a seguradora, realmente, pode ajudar. “Hoje as seguradoras estão totalmente interessadas em novos corretores e nessa carteira de transportes”, garantiu. A carteira de transportes representa menos de 5% de participação no mercado. Há apetite e essa pouca exploração e muita oportunidade traz mais gente vindo e apostando no mercado brasileiro.

Para quem quer ingressar e ainda não finalizou sua especialização, a co-corretagem é a saída mais indicada. Costa afirma: “é melhor dividir do que perder não só essa oportunidade como todas as outras carteiras já conquistadas”.  

Outro atrativo fica por conta da forma de comissionamento do profissional da corretagem. A mesma comissão de 15% do auto, que é anual, se transforma em até 15x mais ganhos na carteira de transportes, paga mensalmente.

José Geraldo finaliza o convite: “para aqueles corretores que nunca atuaram com transportes, eu digo: experimente. Comece e você vai se envolver, se apaixonar”, garante.

Amanda Cruz
Revista Apólice

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